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domingo, 2 de outubro de 2011

Dermatologista Patricia Rittes dá dicas para cuidar da pele durante a gravidez

Neste domingo, 22 de maio, Eliana recebeu no palco de seu programa a dermatologista Patricia Rittes. Ele deu dicas de como as grávidas devem cuidar da pele durante operíodo de gestação. Confira:


Peeling caseiro para espinhas 


Ingredientes
• 2 morangos grandes;
• 2 colheres de açúcar cristal;
• 2 colheres de iogurte natural.

Modo de preparo:
• Amasse bem os morangos, misture com o açúcar e o iogurte, mexa bem e aplique na pele limpa;
• Deixe por 20 minutos e retire com água.

Produtos para tratamento e prevenção:

Para melhorar a aparência da pele:
• Vitamina C (líquida, creme e espuma);
• Creme clareador com ácido Kojic e Arbutin;
• Serum clareador com ácido ferúlico.
• Filtro solar de alta proteção


Hidratante para estrias


Produtos que podem ser usados para prevenção:
• Óleo de banho
• Creme hidratante para gestantes

Receitas para estrias

Ingredientes
• 1 colher sopa mel;
• 1 clara ovo batida;
• 3 colheres sopa aveia;
• farinha;
• 3 colheres café de oleo de semente uva;
• 1 colher sopa leite

Modo de preparo
• Misture tudo. Aplique nos seios e barriga; deixe agir por 30 minutos.



Fonte: http://www.sbt.com.br/eliana/noticias/?c=7903&t=Dermatologista+Patricia+Rittes+da+dicas+para+cuidar+da+pele+durante+a+gravidez

Especialistas dão as dicas para recuperar a boa forma após a gravidez

Após o nascimento de um filho, a mulher entra em uma batalha dupla. A primeira é para fazer o nenê ganhar peso. A segunda é para ela perder os quilos conquistados durante a gestação. Com a intenção de levar a gravidez da melhor maneira possível, muitas mulheres acabam cometendo enganos, que podem comprometer a sua boa forma futuramente. Às vezes, embaladas pela idéia de que deveriam "comer por dois" para garantir a boa nutrição do bebê, as gestantes ganham um peso excessivo, difícil de perder após o parto.

UOL Estilo consultou especialistas sobre o assunto para reunir dicas que ajudarão as mães a recuperarem sua silhueta mais facilmente, sem prejudicar a saúde do bebê.

Peso durante a gravidez
O aumento de peso médio recomendável durante a gestação é de 9 a 12 quilos. Mas, ao contrário do que muitos pensam, não é indicado ganhar um quilo por mês. O que a mulher engorda nos primeiros cinco meses de gravidez, será mais difícil de perder após o parto. Já os quilos que se somam do sexto ao nono mês são eliminados mais facilmente.

Alimentação da gestante
As mulheres que iniciam a gravidez já acima do peso podem fazer uma dieta restritiva até o quinto mês. A partir daí, o recomendável é seguir uma dieta que aumente o número de calorias, variando de 1800 a 2300 por dia, de forma que melhore a qualidade da alimentação. Ao invés de ingerir carboidratos e doces, a gestante deve priorizar principalmente as proteínas, ganhando assim energia, e não peso.

Atividade física durante a gravidez
Aquelas que já praticam alguma atividade podem continuar durante a gestação, basta apenas diminuir o ritmo. As sedentárias não devem fazer exercícios durante as primeiras doze semanas, mas depois deste período é importante adotar uma atividade. A prática de exercícios durante a gravidez não só contribui para a boa forma no pós-parto como também diminui a incidência de depressão, hipertensão e diabetes. A atividade física pode ser praticada durante toda a gestação, até o último dia, desde que a mulher se sinta confortável. Exercícios aeróbicos de baixo impacto, como caminhadas, e atividades aquáticas, como hidroginástica, melhoram o condicionamento físico e evitam o ganho excessivo de peso. Exercícios de alongamento ajudam a evitar dores na região lombar, que costumam acontecer durante a gestação.

Perda de peso após o parto
A mulher que engordou dentro do limite recomendável durante a gestação costuma perder de 70 a 80% do peso adquirido na gravidez no primeiro mês após o parto. O organismo como um todo volta ao normal completamente após oito meses. No entanto, algumas alterações como a flacidez e o excesso de pele na região abdominal podem se manter, principalmente nas mulheres que ganharam mais peso durante a gestação.

Amamentação
O ato de amamentar contribui bastante para a perda de peso. A sucção feita pelo bebê ajuda a mulher a produzir um hormônio chamado oxitocina. Ele contribui para que o útero volte ao tamanho normal. A amamentação também ajuda a queimar a gordura extra armazenada para a produção do leite materno.

Parto normal ou cesárea
O tipo de parto escolhido não interfere na perda de peso posterior. Ambos tem vantagens e desvantagens. O parto normal permite que a mulher retome suas atividades mais rapidamente, em cerca de 30 dias, no entanto, ele causa uma maior perda de sangue, que faz a paciente se sentir mais fraca após o nascimento do bebê. Na cesárea, o sangramento é menor, por outro lado, não deixa de ser uma cirurgia, e a mulher leva cerca de 60 dias para ser liberada totalmente a retomar suas atividades.

Cardápio no pós-parto
Não é possível adotar uma dieta restritiva nos primeiros 15 dias para uma perda de peso mais acelerada antes de estabelecer uma rotina de quanto o bebê está mamando e da evolução do seu ganho de peso. Com o nascimento do bebê e o início da amamentação, o gasto calórico é maior do que na gestação, com uma queima calórica em média 30% maior. Muitas mães passam a se sentir mais fracas. Por isso, nesta fase é recomendável uma dieta de 2500 a 2800 calorias diárias, focada em proteínas, como carne, leite e derivados. A proteína é fundamental para a construção de novos tecidos. Os carboidratos complexos, como frutas e cereais, devem ser consumidos, pois fornecem energia e são fontes de fibras importantes para o funcionamento intestinal. Bebidas alcoólicas, condimentos e chocolate devem ser evitados porque, através da amamentação, podem gerar alergias e gases no bebê. Café e bebidas à base de cola também devem ser evitadas, pois inibem a absorção do ferro ingerido, encontrado principalmente em verduras de cor verde escura, feijão e carnes, importantes na dieta. As frutas ricas em vitamina C colaboram para a absorção do ferro. Caso o ganho de peso tenha sido excessivo, uma dieta individualizada deverá ser insituída, considerando as necessidades de cada mãe.

Atividade física
Após trinta dias é possível retomar atividades que trabalhem a parte aeróbica, mas com baixo impacto, evitando, por exemplo, corridas, para não causar problemas nas articulações. Os exercícios feitos na água são indicados, pois amenizam este impacto. Outras boas escolhas são a musculação, o alongamento e a yoga. O ideal é uma regularidade de, pelo menos, três vezes por semana, ficando sempre atenta a dores ou algum sintoma que indique excessos. Não é recomendável fazer nada que libere muita endorfina durante os primeiros 60 dias, pois a substância passa para o bebê na amamentação, tornando-o mais estimulado, e atrapalhando o sono. Muito exercício também pode reduzir a quantidade de leite.




Sugestão de dieta no pós-parto

Da Redação
Café da manhã
1 pão francês
1 copo de leite
1/2 mamão papaia
1 fatia de queijo mussarela
1 fatia de peito de peru

Lanche da manhã
1 iogurge ou 1 fruta

Almoço
4 a 6 colheres (sopa) de arroz
1 concha de feijão
1 bife grelhado
couve refogada (com pouco ou sem óleo)
salada de folhas verdes à vontade

Lanche da tarde
3 a 4 bolachas água e sal
1 xícara de chá

Jantar
4 colheres (sopa) de arroz
1 colher (sopa) de milho
1 rolê de filé de frango com molho de tomate
brócolis alho e óleo (pouco óleo)
salada de pepino com escarola à vontade

Ceia
1 copo de suco de soja

Sugestão de dieta no pós parto

Da Redação
A dieta deve ser fracionada em seis refeições diárias: três principais e três intermediárias, e pode ser seguida durante o período de amamentação.

Café da manhã: grupo 1 + 3 + 5
Lanche: grupo 3 ou 5
Almoço: grupos 2 + 3 + 4 + 5
Lanche: grupo 3 ou 5
Jantar: grupos 2 + 3 + 4 + 5
Lanche: grupo 3 ou 5

GRUPO 1 - LEITE E DERIVADOS
1 porção:
1 copo de leite ou iogurte desnatado ou semidesnatado
50g de queijo natural

GRUPO 2 - CARNES E EQUIVALENTES
1 porção:
60 a 90g de carne bem cozida
2 ovos, não ingerir mais do que duas vezes por semana
2 xícaras de leguminosas, diariamente, se possível
2/3 xícara de frutas oleaginosas, uma vez por semana
2/3 a 1 xícara de tofu

GRUPO 3 - CEREAIS E EQUIVALENTES
1 porção:
1 fatia de pão de forma
1/2 pão francês ou 1 pão francês sem miolo
1/2 xícara de cereal cozido (arroz) ou 1 xícara (massa) duas vezes ao dia
30g de cereal integral
2 biscoitos
2 torradas médias

GRUPO 4 - VEGETAIS
1 porção:
1 xícara de vegetal cru, de preferência verde
1/2 xícara de vegetal cozido
3/4 de xícara de suco vegetal

GRUPO 5 - FRUTAS
1 porção:
1 fruta crua como maçã, pera, banana, laranja, 1/2 cacho de uva, 1 pedaço médio de melancia, 1 pirex de morangos, 1 fatia de abacaxi
1/2 xícara de fruta cozida
3/4 xícara de suco de fruta sem açúcar
1/2 xícara de fruta seca
1 barra de cereais

Fonte: http://estilo.uol.com.br/ultnot/2008/04/01/ult3617u3832.jhtm

sábado, 6 de agosto de 2011

Balança sob controle

Você já sabe que é importante não engordar demais durante a gravidez, mas seguir essa recomendação não é simples. CRESCER ouviu especialistas e montou dicas valiosas para você ter um relacionamento tranquilo com a balança nesses nove meses


Você está grávida e agora tem desejo de doce, daquele prato que você adora e até de uma combinação esquisita que nunca provou. Mas e a balança, como fica? A gestação é um momento especial, em que você tem direito a mimos, mas não é desculpa para descuidar do peso. Afinal, ele é importante para a sua saúde e a do bebê. E tem mais um motivo para você não ganhar quilos demais: uma pesquisa da Universidade de Bristol, no Reino Unido, publicada em junho, analisou a condição física de 3.877 mulheres de 16 anos depois de darem à luz e mostrou que engordar mais do que o recomendado aumenta em três vezes as chances de ser obesa no futuro. Outros estudos também ligam muito ganho de peso na gestação com riscos maiores de diabetes gestacional, complicações no parto e bebês com excesso de peso ao nascer.
Mas o controle está longe de significar fazer regime. A primeira coisa a saber é que o ganho de peso varia de pessoa para pessoa. A recomendação oficial é do Instituto de Medicina (IOM, em inglês), que faz parte da Academia Nacional de Ciências, nos Estados Unidos, e é respeitada internacionalmente. Em 2009, o IOM publicou uma revisão das recomendações, propondo um cálculo de acordo com o Índice de Massa Corpórea (IMC) de cada gestante antes de engravidar (veja quadro).
O ideal é estar no peso normal desde o início da gravidez, mas se com você não foi assim, nada de fazer regime para tentar perder alguns quilinhos. “Muitas mulheres ao adotar uma dieta saudável e equilibrada acabam emagrecendo nos primeiros meses. Isso não é contraindicado, desde que o bebê esteja bem, já a restrição calórica para efeitos de perda de peso não é recomendada”, afirma Viviana Mangiaterra, coordenadora do departamento de segurança na gravidez (Department of Making Pregnancy Safer) da Organização Mundial da Saúde, nos Estados Unidos. CRESCER conversou com especialistas e elaborou seis dicas para você controlar melhor o peso na gravidez sem precisar enlouquecer.
1. Um pouco de tudo
Manter uma dieta equilibrada é a melhor maneira de cuidar do peso e da saúde, principalmente durante a gestação, quando tudo o que você come é absorvido pelo bebê. Para isso, você vai precisar de um pouco de cada grupo alimentar, principalmente proteínas, vitaminas e sais minerais, encontrados em carne magra de vaca, frango, peixe, verduras, legumes e frutas. As fibras também são importantes, porque ajudam no funcionamento do intestino. O excesso de progesterona na gravidez deixa a musculatura do intestino com movimentos reduzidos, dificultando seu funcionamento. Depois, com o crescimento do bebê, há uma diminuição do espaço físico, que também atrapalha o intestino. Gorduras e carboidratos podem ser consumidos, mas com moderação e atenção. Os carboidratos, por exemplo, presentes em alimentos com açúcar, amido e farinha, são os maiores responsáveis pelo aumento do peso na gravidez, segundo os especialistas. Isso porque eles produzem energia, que em excesso fica acumulada no corpo e se transforma em gordura. A solução é balancear a ingestão de carboidratos com o seu gasto energético, ou seja, comer só o que você vai gastar. “Outra dica importante é dar prioridade para o nutriente em sua forma natural, em alimentos como batata, milho, ervilha, feijão e raízes, em vez das massas e doces, que são industrializados”, diz Alexandre Pupo Nogueira, ginecologista e obstetra do Hospital Sírio-Libanês (SP).
2. Devagar e sempre
Você já sabe que o mito de comer por dois não vale, mas você precisa, sim, comer um pouco mais. No primeiro trimestre, é preciso aumentar cerca de 100 calorias por dia (o equivalente a uma banana-prata ou um copo de suco de laranja de 200 ml), e no segundo e terceiro, por volta de 350 calorias diárias (duas colheres de arroz mais uma concha de feijão e um bife médio grelhado). E o seu apetite também vai crescer, por conta da sobrecarga do organismo e das grandes transformações hormonais – a progesterona (novamente ela!), por exemplo, pode induzir o aumento do apetite, além de facilitar o acúmulo de gorduras. Para não exagerar nas refeições principais, prefira comer várias vezes ao longo do dia, sempre lanches leves, como frutas, em intervalos de duas até três horas. Os enjoos também vão diminuir se você não ficar de estômago vazio por muito tempo, porque, quanto mais alimento, menor o efeito agressivo do suco gástrico, ácido que ajuda na digestão. Uma boa dica é aproveitar para comer coisas que ajudem a minimizar esses problemas, como o suco VerdeMel, sugestão da Seletti Culinária Saudável. Bata o suco de quatro laranjas, uma folha de rúcula, uma folha de espinafre, duas colheres (de café) de mel e dois cubos de gelo no liquidificador. “A vitamina C da laranja combate os enjoos, enquanto as folhas verdes-escuras, ricas em fibras, aumentam a saciedade, e o mel fornece energia e melhora a disposição da mãe”, afirma Marcella Quattrucci, nutricionista da Seletti.
3. Diet e light: pode? 
Não há estudos conclusivos sobre os efeitos, negativos ou não, desses alimentos quando consumidos na gravidez. A maior preocupação dos especialistas é com os diets, por conta dos adoçantes artificiais que são utilizados para substituir o açúcar. Se for consumir, faça com moderação e evite a sacarina, o ciclamato e o aspartame. Prefira os naturais, como os à base de estévia. Os lights teoricamente possuem menos calorias, mas não são necessários se a sua alimentação for saudável e balanceada. E não adianta achar que, porque está comendo tudo light, você pode abusar, imaginando que uma coisa compensa a outra.
4. Esteja disposta para se exercitar
O sono e o enjoo, comuns na gravidez, podem atrapalhar o seu desempenho físico. Se você não está bem, sente-se enjoada ou indisposta, é melhor não forçar o corpo e consultar um médico para obter orientações mais precisas sobre como e quando deve praticar atividades físicas. Caso seja um enjoo comum, você pode combatê-lo, por exemplo, ingerindo alimentos mais ácidos, como vinagre e suco de limão no tempero da salada, e manter a alimentação fracionada, para não ficar de estômago vazio. “Para driblar o cansaço, cuide para ter uma boa noite de sono e, se não for suficiente, tire uma soneca antes de fazer o exercício ou pratique-o logo que acordar”, explica Eduardo Cordiolli, obstetra e membro da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. E não se esqueça: faça atividades físicas só depois de comer alguma coisa. Algo leve, claro.
5. Pratique exercícios de baixo impacto
Nada de ficar parada: as atividades físicas podem e devem ser praticadas durante a gravidez. Apenas cuide para que sejam leves e de baixo impacto, assim você não corre riscos de ter lesões e nem sofrer quedas. As mais indicadas são pilates, caminhadas, natação e hidroginástica. Lembre-se também de beber bastante água, evitar a prática em dias e horários em que o clima esteja muito quente e preferir ambientes abertos e arejados. As sedentárias devem começar com exercícios leves e aumentar aos poucos o ritmo e a intensidade. Quem já fazia exercícios antes de engravidar só precisa diminuir a intensidade. A maioria dos médicos indica o início dos exercícios a partir do segundo trimestre (por conta do risco de aborto nos primeiros meses) até o oitavo mês, entre 33 e 34 semanas, quando as atividades devem ser suspensas devido ao grande ganho de peso, que afeta a postura e o equilíbrio da gestante.
6. Invista no autocontrole
Você já começou com quilos a mais? Fique calma, respire fundo e compre uma balança para sua casa. Se você já tem uma, coloque-a na lista das suas melhores amigas daqui para frente. Um estudo apresentado recentemente em um congresso de endocrinologia em Boston (Estados Unidos), mostrou que medidas bem simples, como se pesar em casa toda semana, fazem muita diferença no controle do ganho de peso durante a gravidez. Mais de 200 mulheres com sobrepeso participaram do estudo e, a partir da 14ª semana de gestação, uma parte recebeu instruções como caminhar, se pesar semanalmente ou mensalmente em casa e comer mais frutas e vegetais. Elas recebiam lembretes via mensagem de texto no celular. O outro grupo não recebia instruçãos de se pesar frequentemente e essas mulheres engordaram mais que as do primeiro grupo. A conclusão dos pesquisadores é que a rotina de se pesar mantém a grávida focada nos cuidados todos. E isso é algo que você pode fazer sozinha, sem a ajuda de cientista nenhum!
Qual é o limite?
Sabe aquele ditado de que tudo em excesso faz mal? Por mais que seja importante controlar o ganho de peso durante a gravidez, isso não pode se tornar uma preocupação exagerada. Você precisa se alimentar bem porque estar abaixo do peso também oferece riscos para o bebê, principalmente para o seu desenvolvimento. Uma pesquisa feita pelo Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo com 691 gestantes concluiu que 23,6% dos filhos de mães desnutridas nasceram com baixo peso, enquanto apenas 10,8% das mulheres bem nutridas tiveram bebês com a mesma condição. “A desnutrição no primeiro trimestre pode causar doenças do coração, hipertensão e diabetes quando o bebê atingir a vida adulta. Uma dieta muito rígida também não é uma boa ideia, porque a mulher vai acabar mobilizando a gordura que já tem no corpo como fonte de energia. Isso vai produzir ácidos que podem ser prejudiciais ao feto”, afirma Carla Góes Sallet, especialista em medicina estética e autora do livro Grávida e Bela (Ed. Senac, R$ 39). Por isso, vale falar de novo: ficar fazendo regime e engordar muito pouco é tão ruim quanto engordar demais na gravidez.
Tim Hale/Gettyimages

Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI244250-10484-2,00-BALANCA+SOB+CONTROLE.html
Fonte: 

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Pré-natal odontológico: mais saúde à mãe e desenvolvimento ao bebê

Existe um mito de que grávidas não podem fazer tratamento dentário e, por isso, às vezes até têm dificuldade de encontrar atendimento. Elas não só podem, como é fundamental que façam pré-natal odontológico. Com isso, mantêm a própria saúde bucal durante a gestação e ainda colaboram para que seu filho se desenvolva bem e tenha dentes mais saudáveis no futuro.


O pré-natal é importante para o desenvolvimento do bebê e a manutenção da saúde da mãe. Mas a maioria das mães não sabe que, tão importante quanto visitar seu obstetra regularmente, é visitar o odontopediatra e fazer o pré-natal odontológico.

Na primeira consulta, ele avalia a gestante e a orienta sobre como evitar e/ou tratar as doenças para manter a saúde oral. Uma higiene deficiente pode levar à formação da placa bacteriana, que favorece o surgimento de doenças gengivais, como gengivite. Também as alterações hormonais características da gravidez tornam a gestante mais susceptível à doença. Quando não tratada, em geral evolui para uma periodontite, podendo resultar em parto prematuro ou nascimento de bebê com baixo peso.

A gestante está mais vulnerável à presença de cárie, pela dificuldade de higienizar a boca, muitas vezes relacionada a náuseas e vômitos, comuns no período, e pelo aumento do número de vezes em que deve se alimentar, o que pode fazê-la negligenciar a higiene.

Embora haja diversos mitos nesse assunto, o atendimento odontológico na gestação é seguro! Deve ser feito de preferência a partir do segundo trimestre, quando a gravidez já está mais estável. Mas a grávida pode realizar tratamentos de urgência em qualquer época caso apresente dor ou infecção oral. Se precisar, pode até fazer radiografias com segurança, basta usar avental de chumbo.

Ela será instruída ainda a adotar uma alimentação balanceada e rica em fósforo, cálcio e vitaminas A, C e D, essenciais para a formação dos dentes. Deve alimentar-se bem não só pelo valor nutricional, mas também porque no quarto mês de gestação o bebê começa a desenvolver suas preferências de sabor. Assim, os alimentos que ingere podem influenciar no paladar da criança. A alimentação correta auxilia também na formação dos dentes de leite, que se inicia na sexta semana de vida intrauterina.

O odontopediatra vai orientar a gestante igualmente sobre a higienização de sua boca, bem como realizar profilaxias frequentes e informar as vias de transmissão de bactérias da boca da mãe para o bebê. O pré-natal odontológico envolve também orientações quanto à alimentação do bebê, prevenção de doenças e cuidados com sua saúde oral.

A mãe receberá informações sobre como realizar a limpeza da boca do bebê e a importância do aleitamento materno. Além dos benefícios nutricionais e imunológicos, o aleitamento é importante para o desenvolvimento da face da criança. Ela nasce com a mandíbula menor em relação à maxila para facilitar sua passagem pelo canal do parto. O movimento de ordenha que faz ao sugar o peito materno promove o crescimento da mandíbula. Além disso, estimula o crescimento e o desenvolvimento orofacial, da respiração nasal, dos músculos da fala, da mastigação, da deglutição e posicionamento das arcadas. Se não pode amamentar, a mãe é orientada sobre o aleitamento artificial.

A primeira consulta da criança ao odontopediatra deve ocorrer entre 6 meses e 1 ano, quando os dentes de leite começam a nascer. Portanto, primeiro dente é igual a primeira visita! Um pré-natal odontológico feito com amor, dedicação e orientação traz segurança parta a futura mamãe e ensina que a saúde começa pela boca, especialmente pela boca da mamãe.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

10 perguntas e respostas sobre antibióticos

Faz mal para os dentes? Pode perder o efeito? E se eu esquecer uma dose? A CRESCER entrevistou especialistas para responder as questões mais comuns dos pais
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Com o aumento dos casos de infecção pela superbactéria KPC, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) intensificou as discussões sobre o uso de antibióticos. O aparecimento do micróbio está sendo ligado ao uso demasiado de medicamentos, que tornou a bactéria mais resistente e difícil de ser eliminada. Por causa disso, a Anvisa publicou nesta quinta-feira (28 de outubro) uma nova determinação no Diário Oficial: a partir de agora, só é possível comprar antibióticos com prescrição médica e retenção de receita. Ou seja, uma via ficará com a farmácia e a outra, que será carimbada pelo estabelecimento, com o consumidor. Vai haver mudanças também nas embalagens dos medicamentos, que terão de trazer a seguinte mensagem: "Venda sob prescrição médica - Só pode ser vendido com retenção da receita". Os fabricantes terão 180 dias para se adaptar à norma. 
Os riscos de infecção por superbactérias são mínimos para a população geral e costumam atingir apenas pessoas hospitalizadas e com saúde debilitada. “Mesmo os profissionais que trabalham em hospitais não ficam tão vulneráveis”, tranquiliza a infectologista e coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Israelita Albert Einstein (SP), Luci Correa. Para as mães e pais, fica um alerta: não dar antibióticos, nem nenhum outro remédio, aos filhos sem que um médico tenha receitado. 

1) Antibiótico faz mal para os dentes? 
Os ministrados para crianças, não. Isso ocorria no passado por conta de um tipo específico substância, a tetraciclina, que manchava e alterava a cor dos dentes, mas esses efeitos eram desconhecidos. Hoje não há mais esse risco e as tetraciclinas não são mais prescritas para uso infantil. 

2) Quantas vezes por ano a criança pode tomar antibiótico? 
Não há um número limite, depende de cada criança. Há aquelas que são mais vulneráveis e têm muitos episódios de amidalite e sinusite. O que é preciso é que um médico avalie sempre os sintomas e a criança para identificar o problema. Na primeira infância é muito comum as infecções virais, que têm sintomas bastante parecidos, como febre e problemas respiratórios, e o antibiótico não funciona no caso de viroses, só quando a infecção é por bactérias. 

3) E se o meu filho fica sempre doente? 
O ideal é que o pediatra e os pais procurem identificar as causas da criança estar sempre doente e tentar eliminá-las. Ou seja, tratar a causa, não só os efeitos. 

4) Por que é preciso tomá-lo, em geral, por dez dias? 
Entre a ingestão do antibiótico e ele atingir o ponto da infecção, o medicamento vai perdendo força. Como explicou a infectologista Luci, é como se o antibiótico fosse o exército dos mocinhos com uma determinada munição para combater o exército inimigo de bactérias. A munição dos mocinhos acaba e é aí que chega o momento de tomar de novo. Quanto à duração do tratamento, é para certificar-se de que todos os “soldados” inimigos foram mesmo eliminados, senão eles voltam a se multiplicar. 

5) Tem de ser sempre no mesmo horário? 
Sim, pelo explicado na questão anterior, os horários e dias têm de ser respeitados rigorosamente. Só assim o tratamento dá certo. 

6) O que fazer se esqueci uma dose? Ou se atrasei uma? 
Se o atraso for curto, de 30 minutos, pode dar a dose e seguir o tratamento. Se foi por muito tempo, dê a próxima dose no horário normal. A dose que foi esquecida deve ser dada no final do tratamento. Mas o ideal, de acordo com os médicos, é não esquecer mesmo e prestar muita atenção no tratamento. 

7) É preciso, mesmo, ter tanto medo de oferecer antibiótico às crianças? 
Não, desde que seja receitado pelo médico. O risco que se corre é de dar antibiótico para resolver algo para o qual ele não funciona e só o médico tem condições de avaliar isso. Como qualquer outro medicamento, tomar por conta própria oferece dois riscos: o de fazer mal e o de não adiantar nada. 

8) Existem outras formas de tratar determinadas doenças sem o antibiótico? 
As infecções bacterianas precisam de antibióticos, mas não todas. As de pequena extensão, como furúnculos, costumam se curar sozinhas. Vacinas e hábitos saudáveis ajudam a evitar doenças, mas quem avalia o tratamento é sempre o pediatra ou clínico.

9) E se não fizer mais efeito, dá para variar o tipo? 
Os casos como os da superbactéria não oferecem riscos para as pessoas em geral. Por isso, não há problema em continuar visitando um parente que está hospitalizado. A avaliação de se um antibiótico faz ou não efeito e a substituição só podem feitas por um médico. Quando precisar de uma consulta com um médico novo, ou em um pronto-socorro, informe quais medicamentos seu filho tomou nos últimos meses. 

10) Antibiótico de criança e de adulto é similar? Alguns sim, só variam na dosagem e na forma de administração – em geral por via oral, líquido ou comprimidos, para as crianças. Outros são só de uso adulto. 

Médicos ensinam a agir em caso de machucados leves ou graves


Pediatra Ana Escobar e cirurgião Uenis Tannuri foram convidados desta 5ª.
Especialistas explicaram o que fazer em situações de pequena emergência


Machucado (Foto: Arte/G1)

Quem nunca caiu, se cortou ou ralou? Menos comum é saber como agir em caso de um ferimento, seja leve ou mais grave. No feriado prolongado, as pessoas – principalmente crianças e adolescentes – ficam em casa, saem às ruas e podem se descuidar.
Para falar sobre machucado e primeiros socorros básicos, o Bem Estar desta quinta-feira (21) recebeu a pediatra e consultora Ana Escobar e o cirurgião Uenis Tannuri, que ensinaram como agir em situações de pequenas emergências.
A maioria dos acidentes acontece em casa, sobretudo na faixa dos 3 aos 15 anos. Homens e mulheres empatam em número de ocorrências, tanto na infância quanto depois dos 50 anos. E o risco aumenta em famílias com muitas crianças, como mostrou a repórter Marina Araújo. Já Renato Biazzi acompanhou casos mais sérios.
No estúdio, o cenografista Adriano Gianolla apresentou quatro tipos mais comuns de machucado que costuma simular com maquiagem para dar treinamentos de urgência. Segundo Tannuri, açúcar e mel ou própolis podem ajudar a matar micróbios em uma ferida mais antiga, onde já haja infecção e secreção.
Ana Escobar explicou que, quando se forma um galo na cabeça, é melhor sangar e inchar para fora da cabeça do que para dentro, o que pode indicar algo mais perigoso. De acordo com a pediatra, passar compressa fria, gelo, faca ou colher gelada pode ajudar a estancar o sangue nessa hora.
Os especialistas também disseram que um corpo estranho que entra na pele – como uma faca, um prego ou anzol – não pode ser retirado, o que só deve ser feito no hospital. Essa recomendação serve para evitar que um vaso sanguíneo se rompa e cause uma hemorragia interna, já que muitas vezes o objeto está estancando um sangramento dentro do corpo.

Por fim, o Bem Estar resumiu que, se você escorregou, se cortou e machucou, não se desespere. Pôr gelo ajuda a amenizar a dor e a não inchar muito a região. Se for um corte leve, deve-se lavar com água corrente e sabão ou sabonete. Água oxigenada também serve.
No caso de um ferimento mais profundo, pressione o local com um pano limpo e vá ao pronto-socorro ou hospital para fazer um curativo e receber as instruções do médico. Além disso, é importante estar com a vacina antitetânica em dia, para evitar complicações.
Frozen iogurte ou sorvete de creme?
O Bem Estar desta quinta também destacou que a opção na hora da sobremesa deve levar em conta se a pessoa está tentando controlar o peso ou aumentar a quantidade de cálcio da dieta. No primeiro caso, a escolha deve ser o frozen iogurte, cuja bola tem 52 calorias – quase metade do valor energético do sorvete de creme.
O frozen também é melhor para o coração, porque não concentra gordura saturada, que pode elevar os níveis de colesterol. Já o sorvete contém mais cálcio, que ajuda a fortalecer os ossos. Também inclui menos sódio, ou seja, é ideal para indivíduos com pressão alta.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Daniele Suzuki dá dicas de saúde para grávidas


Dani Suzuki, linda e gestante, deu 3 dicas para as grávidas ficarem ainda mais lindas.


Clique aqui para assistir ao vídeo.


domingo, 17 de abril de 2011

Dengue: é hora de cuidar da casa

Com as pancadas de chuva aumentam os riscos da proliferação do mosquito da dengue. O número de casos em alguns estados, como no Rio de Janeiro, mostra que é preciso atenção. Saiba como fazer a sua parte no combate à doença


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Com as chuvas fortes aumentam os riscos da proliferação do mosquito da dengue. E todo cuidado é pouco. No Rio de Janeiro, dez municípios (Bom Jesus de Itabapoana, Santo Antonio de Pádua, Cantagalo, Mangaratiba, Cordeiro, Guapimirim, Seropédica, Magé, Silva Jardim e Cabo Frio) estão com epidemia da doença e 23 mortes já foram confirmadas no Estado, segundo a Secretaria Estadual de Saúde.

Em Salvador, a situação também é de alerta. Na capital baiana, 535 casos da doença já foram registardos e, segundo a Secretaria de Saúde do Município, existe a possibilidade de surto de dengue. No Paraná, as cidades de Londrina, Cornélio Procópio e Jacarezinho são as que estão com maior número de casos.

A fêmea do mosquito, que é a que transmite a doença, precisa estar infectada e botar seus ovos num recipiente criadouro, com água parada e limpa. Mas algumas medidas simples preventivas são fundamentais para deixar a casa segura para você e sua família. Peça ajuda ao seu filho. É uma forma de aproveitar esse momento para ele incorporar a importância desses cuidados com o meio ambiente.



Como combater o mosquito da dengue

- Se a sua casa tiver caixa d´água externa, ela precisa estar bem tampada. O ideal é usar uma tela e depois a tampa. Uma frestinha já permite a passagem do mosquito;

- Tanques de lavar roupas, principalmente aqueles que não são muito usados, não podem estar entupidos, para não acumular água; Deixe os baldes virados com a boca para baixo;

- Limpe as calhas da sua casa com freqüência, para evitar que galhos e folhas impeçam o escoamento da água;

- Seu filho brincou no quintal ou na sacada do apartamento? Peça para que ele recolha os brinquedos. Carrinhos e baldinhos, por exemplo, podem acumular água;

- Garrafas pet, assim como as tampas, são recipientes propícios para o mosquito. Aproveite esse material e recicle. Você pode ainda ajudar seu filho a fazer um brinquedo;

- As piscinas merecem atenção: desde as grandes até as pequenas. Nas que recebem cloro, é mais difícil o mosquito depositar os ovos, mas é preciso lavar as bordas com esponja. As menores devem ser esvaziadas e lavadas com água, esponja e sabão duas vezes por semana. Se não estiver em uso, guarde-a;

- Criança adora mexer com plantas. Mas ensine ao seu filho que colocar água demais pode apodrecer a raiz, e que água no pratinho não é bacana.

- Se as plantas ficam no lado de fora da casa, não precisam de suporte. No caso daquelas penduradas, como samambaias, uma opção é deixar o prato ao contrário, só para apoiar a planta, ou bem grudado a ela. Outra dica é colocar no prato areia grossa, até a borda. As plantas aquáticas e vasos de rosas merecem atenção. Lave-os com escova e sabão e troque a água duas vezes por semana;

- Pneu: se ele virou um balanço para o seu filho, faça três furos na parte inferior, para não acumular água. Se você usa para jardinagem, preencha-o com terra ou areia;

- Os bebedouros do seu animal de estimação também são alvo da dengue. Lave-os, com esponja e sabão e coloque água fresca, de preferência, diariamente. Se for viajar, é melhor guardar.


Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI16557-15326,00-DENGUE%20E%20HORA%20DE%20CUIDAR%20DA%20CASA.html

Mel contra superbactéria?

Pesquisa apresentada nesta quarta (13) revela que a substância açucarada é capaz de combater bactérias resistentes a antibióticos

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Uma pesquisa apresentada nesta quarta (13) na Society for General Microbiology’s Spring Conference, em Harrogate (Inglaterra), revelou que o mel Manuka (proveniente dessa árvore da Nova Zelândia) pode ser ser eficiente para limpar feridas infectadas e ajudar a reverter a resistência das bactérias aos antibióticos.

Cientistas da University of Wales Institute observaram que esse tipo de mel interage com três tipos de bactérias que comumente infestam feridas, incluindo a superbactériaStaphylococcus aureus (MRSA). Assim, a substância açucarada poderia interferir no crescimento dessas bactérias, auxiliando no tratamento de infecções resistentes a drogas. “Nossas descobertas sugerem que o mel Manuka pode dificultar a fixação das bactérias aos tecidos, que é um passo essencial para o início das infecções agudas. Inibindo essa fixação, também bloquea a formação de biofilmes, que pode proteger a bactéria dos antibióticos e permitir que provoquem infecções persistentes”, diz, em nota, o professor Rose Cooper, um dos envolvidos no estudo.

De acordo com a Universidade, a pesquisa pode aumentar o uso clínico do mel Manuka quando os médicos são confrontados com a falta de um antimicrobiano eficaz. Segundo Cooper, utilizar a substância para erradicar a bactéria das feridads é barato e pode melhorar a terapia antibiótica no futuro.

Grávidas que gostam de junk food têm filhos que também vão gostar desse tipo de comida

Esse foi o resultado de um estudo feito com ratos. Mas vale lembrar que a alimentação saudável na gestação é fundamental para mãe e bebê. Confira

 Shutterstock Que tudo o que você come na gravidez tem um impacto na saúde do seu filho, você já sabe. Agora, um novo estudo revela que mulheres que comem muita junk fooddurante os nove meses têm mais chance de ter filhos que gostem desse tipo de comida.

Para a pesquisa, publicada no jornal científico FASEB, cientistas da Univeristy of Adelaide, na Austrália, os cientistas estudaram dois grupos de ratos durante a gravidez e lactação. Uns foram alimentados com ração normal e outros, à base de uma dieta rica em gordura e açúcar. Depois que os filhotes dos ratos foram desmamados, ambos foram autorizados a escolher suas próprias dietas. Aqueles cujas “mães” ingeriram junk food eram mais propensos a optar por alimentos gordurosos.

Mas será que isso pode acontecer também com seres humanos? Segundo Alexandre Pupo Nogueira, ginecologista e obstetra do Hospital Sírio-Libanês (SP), apesar de o estudo ter sido feito com um modelo animal (e nem sempre os resultados podem ser extrapolados para o homem), ele traz indícios de que, desde a formação do feto, já se inicia a programação dos hábitos alimentares. Ou seja, a criança já teria uma tendência de ter o paladar mais voltado à junk food. “Mas são só indícios. Devemos lembrar que os hábitos alimentares da criança são definidos por diversos fatores, desde a cultura, o ambiente onde vive, o que é oferecido a ela e, claro, o paladar de cada um”, diz o especialista.

8 maneiras de aumentar a imunidade do seu filho

Será que é possível ajudar a criança a ficar menos doente? Confira o que dizem os especialistas

Quantas vezes você não pensou que bom seria blindar o seu filho de todos os vírus e bactérias que existem por aí? OK, ninguém quer ver o filho de cama, mas saiba que ficar doentetambém faz parte da infância. Por isso, nada de desespero ao primeiro sinal de gripe, resfriado ou infecção de ouvido no seu filho. “Muitas vezes, os pais encaram a doença como uma coisa ruim, e não é. É importante saber que nesse momento a criança está se imunizandocontra o agente causador daquela doença”, diz Gerson Matsas, pediatra do Hospital Samaritano (SP). Vale lembrar que, quando o bebê nasce, ele conta apenas com os anticorpos que recebeu de sua mãe durante a gestação, e essa proteção dura só até o sexto mês de vida. Depois, é ele quem vai ‘fabricar’ suas próprias defesas. Apesar disso, você pode dar uma força, sim, na imunidade do seu filho. O principal é manter hábitos saudáveis, que deixam as defesas das crianças mais fortes, principalmente nesta época do ano, quando os temperaturas começam a baixar e aumenta a circulação de vírus. Confira Leite materno – Além de todos nutrientes em sua composição, contém anticorpos (principalmente no colostro, que sai dos seios nos primeiros dias após o parto) que protegem as crianças de infecções de ouvido, alergias, diarreias. Funciona como uma primeira vacina. A recomendação do Ministério da Saúde é a de que o aleitamento exclusivo aconteça até o sexto mês de vida do seu filho.

Alimentação – Evite produtos industrializados. Frutas, verduras e legumes devem estar presentes na dieta do seu filho – são eles que irão contribuir para a necessidade diária de vitaminas, sais minerais e nutrientes, fortalecendo o organismo da criança. Para incentivar o consumo desses alimentos, apresente-os de forma diferente. Cuide também do visual, criando lanches com formatos divertidos.

Vacinação – Item fundamental para proteger as crianças de uma série de doenças graves. Se você tem receio dos efeitos colaterais que podem surgir, saiba que, em geral, não vai passar de uma febre e dor no local na picada. Confira nosso calendário de vacinação

Higiene – Um estudo realizado pela Duke University (EUA) concluiu que limpeza em excesso faz mal à saúde da criança porque inibe a produção de anticorpos, alterando assim a imunidade natural. Sem contar que o uso descontrolado de produtos de limpeza pode provocar alergia no seu filho. O ideal é manter os cuidados básicos de higiene, como lavar as mãos após ir ao banheiro, antes das refeições, escovar os dentes, manter a casa sempre limpa, além higienizar os utensílios e roupas da criança - mas sem paranoia! Casa livre de cigarro – É completamente contraindicado que os adultos fumem dentro de casa ou perto das crianças seja onde for. O fumo passivo aumenta a chance de o seu filho adquirir doenças respiratórias graves porque ele fica com o pulmão mais fragilizado. Um exemplo é o vírus sincicial (que circula principalmente entre os meses de abril e maio), que ataca menores de 2 anos. Rotina – Ela é fundamental para o bem-estar da criança. Por isso, estabeleça horários determinados para alimentação, higiene e sono. Eventos a toda hora que fogem muito da rotina costumam deixar a criança mais irritada. Hábitos mais regrados fazem com que a criança tenha uma vida mais tranquila e saudável. Sol – Fundamental para a saúde do seu filho, o banho de sol deve fazer parte do dia a dia da vida dele a partir do primeiro mês. Cinco a dez minutos são suficientes para fortalecer o sistema imunológico da criança e, principalmente, ajudar o organismo a ativar a vitamina D – evitando o raquitismo. Lembre-se, no entanto, de que os melhores horários para a exposição ao sol é antes das 10h ou após 16h. Não se esqueça de usar protetor solar (permitido para bebês acima de 6 meses), chapéus, bonés. Atividade Física – Jogar bola, andar de bicicleta, pular corda. São atividades que aumentam o número de células exterminadoras naturais, fundamentais no combate a infecções virais e células tumorais, segundo pesquisa realizada por Ranjit Chandra, imunologista pediátrico da Universidade Memorial de Newfoundland, no Canadá. A prática regular de exercícios propicia também o desenvolvimento da musculatura e esqueleto da criança. Sem contar que ajudam a controlar o peso da criança e a reduzir o colesterol. Mas é preciso que o seu filho sinta prazer na atividade escolhida, e que seja feita de forma moderada. O bom senso é sempre a melhor medida.

Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI225884-15546,00-MANEIRAS%20DE%20AUMENTAR%20A%20IMUNIDADE%20DO%20SEU%20FILHO.html