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quinta-feira, 7 de julho de 2011

O incrível mundo dos gêmeos

A gravidez de um único bebê é uma enorme novidade, mas saber que são dois levanta todo tipo de dúvida, e os mitos aparecem também. Aqui, tudo sobre a gestação de múltiplos – dos cuidados que você precisa ter até o que acontece com seus filhos dentro da sua barriga


ELES VÃO SER IDÊNTICOS?
Os casos são raros. A incidência é de um para cada 250 partos. Esse tipo de gravidez, chamada de univitelina, acontece quando um óvulo é fertilizado por um único espermatozoide e, depois, ele divide-se em dois. Alguns estudos indicam que a reprodução assistida poderia aumentar a frequência de gêmeos idênticos pela manipulação que o embrião sofre em laboratório. Por enquanto, nada foi provado.
Se você está grávida de gêmeos, já deve ter se acostumado com questionamentos como “jura?” ou “é mesmo?” Ter dois ao mesmo tempo gera muita curiosidade não só sobre a mãe (você já deve ter ouvido todo tipo de conselho), mas sobre como é o desenvolvimento dos bebês. E, vamos confessar, você também não fica curiosa com o que acontece aí dentro da sua barriga? Há margem para todo tipo de pergunta: será que eles interagem? Um acorda o outro? Os chutinhos são simultâneos? Prepare-se: tudo isso acontece, sim! Se os bebês forem univitelinos (dividirem a mesma bolsa), então, um encosta no outro o tempo todo, às vezes se arranham e podem até se abraçar.
Na rede privada brasileira, como você sabe, o número de gêmeos não para de crescer graças aos tratamentos de reprodução assistida, principalmente a fertilização in vitro. Dados da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH) mostram que hoje são feitas, em média, 25 mil fertilizações. Em 2005, não passavam de 15 mil. A medicina caminha para implantar cada vez menos embriões por vez, mas ainda são raros os casos por aqui de transferência única. O ginecologista Artur Dzik, diretor da SBRH, afirma que o Conselho Federal de Medicina deve divulgar, até o final do ano, novas recomendações para o número de embriões implantados. Para mulheres com menos de 35 anos, seriam até dois. De 35 a 40, até três, e, acima de 40, até quatro embriões por vez. Mas os médicos contam que alguns casais chegam à clínica pedindo para ter dois filhos de uma vez, mesmo sabendo dos riscos.
É fato que a gravidez de gêmeos pede cuidados especiais, que incluem desde realizar mais exames até, em alguns casos, fazer repouso. Em contraponto, você vai poder escolher mais de um nome de uma só vez, não terá de optar por apenas uma cor para o quarto das crianças e (a melhor parte) vai preparar dois enxovais e duas malas de maternidade – ah, e não se esqueça de equipar seu carro com duas cadeirinhas! Confira curiosidades sobre esse pré-natal tão especial.
2 dúvidas de quem acabou de descobrir que são dois
1. A gravidez é sempre de risco? Se comparada a uma gestação com um único bebê, é, sim. Algumas complicações, como pressão alta, diabetes gestacional e até parto prematuro, são mais comuns. Outro fator importante é a idade da mulher – gestações tardias pedem mais cuidado. Quando os bebês são idênticos e dividem a mesma placenta, é preciso dar mais atenção também. Pode acontecer de um deles “roubar” sangue do outro (chamado de transfusão), que faz com que um cresça mais que o outro. Os principais riscos são baixo peso do bebê ao nascer, dificuldades respiratórias etc.
2. A descoberta do sexo é mais difícil? Nem sempre. O primeiro ultrassom morfológico, indicado entre a 12a e a 14a semanas, pode mostrar o sexo dos bebês. Mas a certeza é maior a partir da 18a semana. Tudo vai depender da posição em que eles estão na barriga. Outra opção é o exame de sexagem fetal, um teste de sangue feito entre a 8a e a 9a semanas. A questão é que ele só vai funcionar se forem duas meninas. Ele detecta a presença do cromossomo Y no sangue então, na ausência dele, é positivo para meninas. Mas se um Y estiver presente no seu sangue, dá para dizer que pelo menos um dos bebês é um menino.
Você vai...
...fazer mais exames A quantidade de ultrassons pode ser o dobro (seis ou mais), mas alguns médicos pedem o exame a cada 15 dias, em especial quando são gêmeos idênticos e há risco de complicações. Os testes de urina e de sangue são mais frequentes. O ideal é que você faça visitas quinzenais ao médico, principalmente no início e no fim da gestação.
...passar mais de uma hora no ultrassom O cuidado começa na hora de agendar o exame. Avise que se trata de uma gestação gemelar porque o técnico vai precisar ficar mais tempo com você (o morfológico pode levar até 1 hora e meia) No começo, você até pode ver os bebês na mesma posição, parece até que combinaram. Depois, eles vão se chutar, um ficar com o pé na cara do outro. E os corações deles não batem, necessariamente, ao mesmo tempo.
...sentir mais desconfortos É quase tudo duplicado (dificuldade para ir ao banheiro, enjoo, azia...) porque a produção de hormônios é maior. O inchaço segue o mesmo padrão. Para evitá-lo, use meias elásticas (com recomendação médica), deixe as pernas um pouco elevadas sempre que puder, evite usar salto alto e ficar muito tempo na mesma posição e tome muita água.
...comprar mais roupinhas Os bebês vão precisar de 30 bodies. Uma dica é colocar as iniciais de cada um nos paninhos de boca para evitar que um transmita ao outro alguma infecção. E serão até 480 trocas de fralda por mês...
As temidas estrias
Elas sempre aparecem porque a pele estica bastante, especialmente em uma gravidez gemelar, mas o que vai determinar a intensidade é a sua genética. Calma. Há maneiras de driblá-las. Passe (muito) hidratante pelo menos duas vezes ao dia e evite alimentos com sódio, como os industrializados e comida semipronta, para não reter muito líquido.
Exercícios físicos: pode ou não?
Só o obstetra pode dizer se você está liberada. Algumas atividades físicas leves, com a orientação de um especialista, são boas aliadas para fortalecer a musculatura da coluna e para manter a sua postura correta – na gravidez de gêmeos, a tendência é você se curvar ainda mais para manter o equilíbrio, o que prejudica a região lombar. Fazer sessões com fisioterapeuta é indicado. Os exercícios realizados na água, sempre recomendados para gestantes, são boas opções porque têm baixo impacto e não forçam as articulações, que, nessa fase, ficam mais desprotegidas.
Tudo sobre o parto
Cesárea x parto normal É uma questão polêmica. Alguns especialistas afirmam que o parto normal é possível se mãe e bebês estiverem bem e, esses, na posição de nascimento (de cabeça para baixo) e com pesos parecidos. Quando o primeiro entrar no canal de parto, o segundo se posiciona. Mas a maioria dos médicos defende a cesárea porque a consideram mais segura. Um dos problemas citados é quando o primeiro bebê nasce de parto normal e o segundo não passa, precisando de uma cirurgia de emergência, que coloca a vida dele em risco. A cesárea também é mais comum porque muitos partos gemelares são prematuros.
Nascer antes do tempo Até metade das gestações múltiplas terminam antes da 37ª semana porque um dos mecanismos que desencadeiam o trabalho de parto é o volume do útero e, com o peso de dois, ele se distende rapidamente. A maioria dos bebês prematuros vai para a UTI porque alguns órgãos, como os rins, podem estar imaturos. Eles precisam ganhar peso e, principalmente, aprender a respirar sozinhos.
Cada um nasce em um dia Não é comum. A bolsa de um deles pode romper e o útero contrair, fazendo com que um bebê nasça antes da hora. Antigamente, era realizado o parto do outro, mas hoje é possível postergar o nascimento do segundo. Nesse caso, a mãe precisa tomar antibióticos e fazer repouso, que, dependendo do caso, pode ser em casa ou no hospital.
Um bebê maior que o outro Se eles nascerem com mais de 37 semanas, podem ter cerca de 2,8 quilos e a diferença de peso entre eles não ultrapassa 10%. A exceção ocorre em casos de gêmeos que dividem a mesma placenta e fazem uma transfusão de sangue entre eles. Aí, um ganha mais peso que o outro. Resultado: um pode nascer com 2,5 quilos e o outro com 1,4, por exemplo.
Atenção à Anemia
Ela é mais comum em gestações múltiplas porque as substâncias presentes no seu organismo, como ferro e cálcio, ficam mais diluídas, já que o volume de sangue aumenta muito – cerca de 30% quando comparada a uma gestação única. Quem é vegetariana mas come derivados animais, como leite e ovos, a princípio não precisa voltar a comer carne vermelha. E o ganho total de peso não deve passar de 15 quilos.
Bebês em movimento
Você pode dizer para todo mundo que vai sentir os bebês mexerem antes de quem esperava um só, por volta de 16ª semana, e não da 20ª. Os movimentos são mais intensos. Afinal, são dois se espreguiçando! E nessa brincadeira um pode acordar o outro (não é porque são gêmeos que eles dormem ao mesmo tempo). Há mulheres que sabem até qual dos dois está se mexendo.
Preciso ou não fazer repouso?
Ele é necessário na maioria dos casos. Os especialistas aconselham repouso em casa por volta da 28a semana para aumentar a chance de os bebês nascerem no tempo certo. Uma das justificativas é que os hormônios produzidos pelo estresse do dia a dia podem estimular os hormônios responsáveis pelas contrações.
Amamentar dois
 Sim, é possível. O que pode acontecer, em alguns casos, é o médico recomendar, desde o nascimento, que você complemente o aleitamento materno com uma fórmula específica. Você não precisa (nem deve) ficar ansiosa agora. Como você viu, o fato de ter mais de um bebê não vai ser um impedimento para amamentá-los.
Obs: Mesmo com tudo isso, eu queria um casal de gêmeos.
http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI174184-10484-2,00-O+INCRIVEL+MUNDO+DOS+GEMEOS.html
Fonte: 

domingo, 3 de abril de 2011

Pais fazem inseminação artificial e rejeitam um dos bebês, diz médico

Pais fizeram tratamento para o nascimento de dois bebês; nasceram três.
Após o nascimento, pai rejeitou 1 dos bebês; os três foram levados para abrigo.



Três meninas que nasceram por inseminação artificial foram levadas pelo Conselho Tutelar para um abrigo, em Curitiba, depois de serem rejeitadas pelo pai após o nascimento.

De acordo com o geneticista que implantou os embriões na paciente, Dr.Karan Abou Saad, o pai teria rejeitado uma das meninas porque esperava que o tratamento resultasse no nascimento de no máximo dois bebês. As crianças nasceram no dia 24 de janeiro deste ano. A maternidade não quis comentar o assunto.

O médico explicou que nos primeiros exames de gravidez os pais já sabiam que seriam três bebês, mas quando eles nasceram o pai se recusou a levar para casa a terceira criança. Ele foi impedido pelo hospital de levar somente duas crianças. A maternidade acionou o Ministério Público e uma liminar determinou que as três crianças fossem levadas para o Conselho Tutelar. O caso segue em segredo de justiça.

Em entrevista ao G1, Dr. Karan disse também que em 36 anos de profissão nunca tinha visto uma situação destas. "Pra mim é uma novidade, nunca vi um casal rejeitar um filho após um tratamento para engravidar", afirmou.

A advogada da família informou que os pais não querem comentar sobre o assunto porque o caso está em segredo de justiça.


Tudo está sendo 'coisificado', diz psicóloga sobre abandono de bebê


Pais não quiseram levar um dos trigêmeos para casa, mas perderam todos.
O MP pediu à Justiça que os bebês fossem para o Conselho Tutelar.



Especialistas em comportamento ouvidos pelo G1 classificaram o abandono de um dos trigêmeos por um casal que esperava dois filhos como “tratar seres humanos como coisas” e “questão maquiavélica”.

Veja a reportagem do ParanáTV 2ª edição, da RPC TV

Nascido no último dia 24 de janeiro, depois de um tratamento de fertilização, um dos três gêmeos teria sido rejeitado pelo pai – o homem queria deixar o bebê na maternidade, mas foi impedido. As informações são do médico responsável pelo tratamento, o geneticista Karan Abou Saad. Ele disse nunca ter visto algo assim em 36 anos de profissão.

A maternidade não quis se pronunciar sobre o assunto, mas foi a responsável em informar o Ministério Público. As três crianças, por determinação da Justiça, foram levadas pelo Conselho Tutelar. A ação está protegida pelo segredo de justiça.

A psicóloga Clodete Azzolin considera que essa rejeição “é fruto de uma sociedade movida pelo excesso de racionalidade, onde tudo está sendo coisificado, inclusive o ser humano”. Ela diz ainda que “agindo assim, o ser humano se afasta cada vez mais de sua natureza, comprometendo inclusive a manutenção dos instintos naturais”.

Ao explicar o que é “coisificar”, Clodete faz alusão à compra de vasos de flor para a sacada: “Se o entregador chega com três, tenho de mandar um de volta para a loja. Não tem espaço para três, só para dois”.

Nos 30 anos de profissão, o psicólogo Guilherme Falcão repete a história de Saad: “Nunca vi nada assim, nem parecido. Vi, na verdade, bem o contrário. O casal fez tratamento para engravidar, mas o bebê morreu ao nascer. Então eles adotaram duas crianças”.

Para ele, “a questão é muito mais de caráter do que de doença. (...) Mas de qualquer forma o Ministério Público tinha ainda que obrigar esses pais a um tratamento psicológico e psiquiátrico. (...) Alguém tinha que tentar descobrir que coisa é essa de ter obsessão em ter filhos, ao ponto de fazer um tratamento tão caro, e depois abandonar”.

Falcão ressalta que “ninguém sabe os detalhes da história, mas foi uma maneira de descartar um ser humano que não pediu para nascer. Se alguém pode sustentar dois [filhos], pode sustentar três”.

A advogada dos pais dos trigêmeos informou, por telefone, que o casal teria se arrependido e tentaria reaver a guarda das crianças na Justiça.

Fonte: http://g1.globo.com/parana/noticia/2011/04/pais-fazem-inseminacao-artificial-e-rejeitam-um-dos-bebes-diz-medico.html


Agora me expliquem:

Como uma pessoa (oi?) consegue escolher um filho? Qual é o critério? Eu quero o mais magrinho ou o mais gordinho, o mais branquinho ou o mais moreninho? Alguém me explica porque eu acho que ele pensa que está na feira escolhendo legumes #revoltatotal.

E outra, essas duas criaturas sabiam do risco de nascer gêmeos, trigêmeos ou quadrigêmeos!!! Definitivamente, eles não tem Deus do coração!!!

E nós tentantes rezando, orando para vir pelo menos 1 bebê!!!



quarta-feira, 16 de março de 2011

Como sincronizar o sono de gêmeos e trigêmeos

Embora gêmeos e trigêmeos dêem mais trabalho, é inegável que eles significam diversão multiplicada. Menos quando estão chorando ao mesmo tempo na hora de dormir. Veja abaixo algumas dicas para tentar melhorar o ritual de dormir para toda a família:

Coloque os dois para dormir na mesma hora

Isso auxilia as crianças a estabelecer um padrão de sono saudável, além de dar um respiro para os pais. Se os bebês tiram sonecas ou dormem em momentos diferentes, é bem provável que haja sempre um acordado, praticamente impossibilitando seu descanso.

Estabeleça um ritual da hora do sono bem tranquilo

Quando os bebês estiverem com 6 ou 8 semanas de vida, você já pode tentar criar uma rotina para dormir. Um ritual tranquilo, que envolva um banho, uma história e alguns minutos de carinhos, auxiliará você a preparar seus filhos para dormir. Se você ficar firme na rotina, as crianças acabarão aprendendo que se trata do sinal para se acalmar e dormir.

Tente "embrulhar" os bebês como se fossem charutinhos

O antigo costume de embrulhar as crianças dentro de um cueiro ou manta leve pode ajudá-las a se sentir seguras e prontas para dormir. Alguns bebês gostam muito do conforto que a situação traz, outros se sentem incomodados por ficar presos. Vale tentar para ver se seus filhos se adaptam. Só não aperte demais para não interferir na respiração.

Ponha os bebês para dormir quando estiverem cansados, mas ainda acordados

Ajude seu filhos a aprender a adormecer sozinhos -- deixe que peguem no sono quando já estiverem no berço, e não nos braços de alguém.

Cuide da criança mais calma primeiro

Se um dos seus bebês for do tipo que grita, você provavelmente se sentirá mais inclinada a cuidar do reclamão antes. Faça o contrário: certifique-se primeiro de que o mais calmo já está pronto para dormir. Tente não se preocupar com a possibilidade de um bebê acordar o outro. A maioria dos gêmeos e dos trigêmeos não parece se incomodar com o choro dos irmãos, mesmo que estejam no mesmo quarto.