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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Lancheira saudável

Pesquisa americana mostra que o lanche de 9 entre 10 crianças atinge temperaturas que podem prejudicar a qualidade dos alimentos. Veja como garantir a segurança na hora de montar a lancheira do seu filho

Fruta, sanduíche e suco. Na hora de montar a lancheira do seu filho, você se preocupa em escolher alimentos para que ele faça uma refeição equilibrada. E como manter a qualidade do lanche até a hora do recreio da criança? 

Um estudo feito pela Universidade de Texas, nos Estados Unidos, e publicado na revista científica Pediatrics, com 705 crianças que estavam na pré-escola, mostrou que o lanche de 90% delas foi considerado inadequado para consumo. Segundo os cientistas, os alimentos haviam atingido uma temperatura muito alta, o que facilita a proliferação de bactérias e pode causar doenças. 

Os pesquisadores mediram a temperatura dos lanches uma hora e meia antes de serem consumidos. Das 705 lancheiras testadas, 39% não tinham nenhum tipo de refrigeração – como gelo reutilizáveis ou embalagens térmicas – e 45% tinham apenas um gelo. Cerca de 82% dos lanches estavam na temperatura ambiente. 

Apesar do resultado alarmante, os médicos ainda não sabem o impacto que isso pode causar na saúde e no desenvolvimento das crianças. "Este é um estudo provocativo", diz o pediatra Michael Green, do Hospital Infantil de Pittsburgh, nos Estados Unidos. 

Para garantir a segurança dos alimentos que seu filho leva na lancheira, o primeiro passo é saber a hora do recreio da criança. “O tempo entre o preparo e a hora do consumo é fundamental para acertar na escolha”, diz a nutricionista Werusca Barrios, do Hospital Samaritano, em São Paulo. 

Tanto a lancheira quanto a garrafa têm de ser térmicas e no caso de alimentos que precisam de refrigeração, a saída é colocar gelos reutilizáveis. “Para calcular a quantidade de gelinhos, inclua sempre o suficiente para igualar o peso de todos os alimentos juntos”, diz a nutricionista. Por exemplo, se um iogurte, uma fruta e um sanduíche pesam 250 gramas, coloque a mesma quantidade de gelos na lancheira. 

Se possível, deixe a lancheira vazia na geladeira durante a noite. Ela vai absorver a temperatura e manter o gelo e a qualidade dos alimentos por mais tempo. O mesmo vale para a garrafa térmica. 
Escolha bem os alimentos
Na hora de escolher os alimentos, lembre-se que os derivados do leite – como iogurtes, queijos, requeijão – são mais sensíveis às mudanças de temperatura e perdem a qualidade facilmente. Com os cuidados adequados, esses alimentos mantêm as características por duas horas. O mesmo tempo vale para os embutidos, como peito de peru e presunto. 

As melhores frutas são maçã, pêra, banana, pêssego, goiaba, uva e nectarina. As frutas que precisam ser descascadas como mexerica e manga perdem um pouco de nutrientes. Antes de embalar, higienize bem a fruta. As que a criança consome a casca têm de ser lavadas em água corrente e depois colocadas em uma solução clorada (o produto é vendido em supermercados, veja no rótulo da embalagem como proceder). Se a casca for descartada, só lave e seque. 

Pães, biscoitos, cookies, barrinhas não estragam, assim como queijos processados e sucos industrializados. Na hora de escolher a melhor opção para o seu filho, cheque se no rótulo do suco, há corante ou sabor artificial. Fuja desses e prefira sempre os preparados com frutas.

http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI256477-15064,00-LANCHEIRA%20SAUDAVEL.html
Fonte: 

5 erros que os pais cometem na hora de educar

Pode ser que você não perceba, mas, de vez em quando, repete os mesmos erros. Aprenda a identificá-los e corrigi-los

Depois de muito conversar, você dá o ultimato ao seu filho: “vista-se ou nós vamos ficar em casa”. Ele sequer olha para você e não levanta do sofá. “Ok, nós vamos ficar em casa”. Não é verdade, mas você não sabe mais o que fazer para que seu filho coloque a roupa. 

Calma! Educar é muito difícil, cansativo e todos sabem dos seus esforços para fazer o melhor. Entre uma conversa e outra, porém, pode escapar uma mentira antes de perder a paciência, sem que você m perceba. CRESCER conversou com especialistas para mostrar os erros mais comuns que os pais cometem durante a educação. Ah, e como corrigi-los, claro. Confira. 

ERRO 1: Mentir “Esse carro só liga quando todos os passageiros estiverem com o cinto. Só falta você colocar o seu”. Quantas vezes, você já se pegou mentindo para o seu filho para conseguir que ele faça algo que você deseja? Pode ser mentira ou chantagem, não importa. A relação entre filhos e pais deve ser o mais clara possível. Como ele vai confiar se você mente? “E não importa o quanto essa mentira seja insignificante, toda vez que você mente, você perde a chance de conversar abertamente”, diz a psicoterapeuta Teresa Bonumá, de São Paulo. 

COMO CORRIGIR: Troque a mentira pela conversa. Seja objetivo e explique a situação em detalhes para a criança entender. Em vez de dizer que o carro só liga se o seu filho colocar o cinto, peça para ele colocar o cinto, porque só assim, vocês podem transitar com segurança.


ERRO 2: Ameaçar e não cumprir 
Quem escolhe esse caminho, já sabe: da próxima vez que usar a mesma tática, seu filho não vai ouvi-la. Os exemplos são muitos: “se você não parar de jogar areia, vou tirar os seus brinquedos” ou “se você não me obedecer, vai ficar sem televisão”. Quando ele perceber que mesmo sem parar de jogar areia, os brinquedos continuam ali, não vai nem ligar quando você fizer o mesmo em uma próxima situação. 

COMO CORRIGIR: Em vez de ameaçar, avise o seu filho. Se ele persistir, tome alguma atitude imediatamente. Da próxima vez que isso acontecer, apenas o lembre do que aconteceu: “lembra que você ficou sem os brinquedos da última vez que jogou areia? Espero que isso não se repita, combinado?” 

ERRO 3: Desautorizar o pai (ou a mãe) na frente das crianças Após aquela arte que seu filho aprontou, seu marido decide colocá-lo de castigo. Durante a conversa entre eles, você se intromete, dizendo que basta uma conversa. O mesmo pode acontecer na hora de decidir o valor da mesada, o horário de buscá-lo na festa e assim por diante. Ao questionar a decisão do seu companheiro, você diminui a autoridade dele perante as crianças. 

COMO CORRIGIR: O melhor é sempre conversar antes de tomar a decisão. Se não for possível, não discuta na frente do seu filho. Espere para falar com o pai depois. 

ERRO 4: Comentar os defeitos do parceiro com seu filho “Seu pai é tão pão duro. Ele nunca vai comprar esse brinquedo para você”, “Nossa, sua mãe é muito atrapalhada, não consegue organizar as coisas”. Conversar sobre as falhas do seu parceiro com seu filho é tentador porque é ele que está no dia a dia ao seu lado, vivendo as mesmas situações. Mas não é um bom exemplo a ser dado. Em primeiro lugar, a atitude mostra desconsideração pelo pai (ou mãe) da criança. E, pior ainda, ela pode entender que pode fazer isso com qualquer pessoa também. 

COMO CORRIGIR: O comentário pode ser feito, mas na frente da pessoa para que ela possa se defender e assimilar a dica. Ah, e isso até pode virar uma brincadeira. 

ERRO 5: Quebrar as regras Seu filho já sabe que não pode comer assistindo TV. Mas, um belo dia, você está almoçando às pressas e liga a televisão. Rapidamente, seu filho chama a sua atenção. Para tentar escapar, você inventa uma desculpa e diz que você pode fazer isso, mas ele não. 

COMO CORRIGIR: Não tem jeito! O seu exemplo é a melhor solução. É ele que vai inspirar o seu filho a ser uma pessoa melhor.

sábado, 6 de agosto de 2011

Por que as meninas adoram cor de rosa?

Uma família da Suíça e outra do Canadá estão educando seus filhos sem dizer se são menino ou menina, com o objetivo de evitar os estereótipos criados pela distinção dos gêneros. Mas será que estão certos?

É quase inevitável. Azul para meninos, rosa para meninas. Super-heróis para eles, princesas para elas. O mundo, já há algum tempo, vem etiquetando as crianças assim, e exigindo delas uma postura bem definida desde cedo. 

Por isso mesmo, um casal suíço causou polêmica, nos últimos meses: eles resolveram criar seu bebê sem lhe dar um rótulo masculino ou feminino. O bebê se chama Pop, é vestido com calças ou saias, e só cinco pessoas sabem seu sexo. Um pouco distante dali, a experiência está sendo feita também – não com menos holofotes - por um casal canadense, que cria uma criança de um jeito parecido. Storm, como eles chamam o bebê sorridente, “deverá desenvolver sua identidade sexual sem seguir estereótipos sociais ou atender às expectativas relacionadas com gênero”, justificou a mãe, que tem sido apoiada e criticada pelo mundo afora, à imprensa internacional. 

As duas famílias fazem parte de uma nova geração que quer acabar com estereótipos, e pregam um equilíbrio maior entre os sexos. O que buscam, dizem, é uma nova atitude para mudar as raízes de onde os gêneros seriam, talvez, distorcidos: a infância. 

O movimento ganhou ainda mais olhares mundiais com a escola Egalia, na Suécia, que resolveu educar seus alunos também sem identificá-los pelo sexo. Os professores devem se referir às crianças (de 1 a 6 anos) sem chamá-los de “ele” ou “ela”, usando simplesmente um pronome que os suecos chamam de “hen”, termo que indefine sexo na língua falada por lá. 

No pátio da escola, todos brincam juntos e com todos os brinquedos. Contos de fadas foram substituídos por livros que incluem histórias sobre casais de pessoas do mesmo sexo, pais solteiros e crianças adotadas. “A Egalia dá às crianças a fantástica oportunidade de ser quem elas quiserem”, acredita a professora Jenny Johnsson. 

Uma das questões em jogo é: isso não seria criar um mundo ilusório para as crianças, já que, depois que crescerem, elas vão encarar um mundo que diz o contrário? A psicóloga e doutora em filosofia Maria Luiza Macedo de Araújo, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana (Sbrash), critica a escolha. “Quem diz que criar um filho em um ambiente absolutamente neutro garantirá que esta criança não terá outras influências e identificações na sociedade, em um mundo globalizado?”, diz. “De forma alguma poderemos fazer um laboratório na nossa casa para criarmos nossos filhos. E as variáveis intervenientes?”, completa. Afinal, boa parte do desenvolvimento do gênero é aprendida culturalmente. 

Para a psicóloga Angelita Corrêa Scárdua, mestre em desenvolvimento humano adulto e em felicidade, a diferença entre homens e mulheres é inegável. “A questão é o valor que se dá a essas diferenças”, afirma. Até porque, aponta Angelita, biologicamente, o masculino e o feminino se expressam de formas diferentes, programados por hormônios que ditam comportamentos diversos. “E isso não é ruim. As diferenças não correspondem a valores”, diz. 

Ela cita ainda que o movimento que prega esse meio caminho entre o feminino e o masculino não é novo na história humana. “A sociedade ateniense, os romanos e na época vitoriana tentaram expor essa estética de homens iguais a mulheres." O movimento seria, então, cíclico, segundo a especialista, e geralmente restrito a um pequeno grupo. 

Contos de Fadas 
A invasão do cor de rosa chega a revoltar algumas mães. Recentemente, a jornalista americana Peggy Orenstein lançou o livro Cinderella Ate My Daughter, ainda sem tradução no Brasil. A obra está no topo das mais lidas no New York Times. Peggy, a autora, é mãe de Daisy, de 5 anos, e martela pesado no que ela chama de “processo de princesificação”das meninas da idade de sua filha. “Elas estão aprendendo que não devem ser a mais esperta, a mais inteligente. Elas devem ser a mais ‘fada’ de todas”, diz Peggy, no livro. 

Ela enfatiza que as crianças têm navegado inocentemente por esse mundo “girlie-girl”, imposto pela mídia e pela indústria de brinquedos. Insconscientemente, os pais têm embarcado juntos, sem muita opção, já que os apelos infantis são pesados. O problema, ela critica, é quando isso atinge até mesmo as bonecas mais ingênuas, como a Moranguinho, que teve a cintura afinada nos últimos anos, provocando uma visão distorcida do corpo.
Com a pedagoga Márcia Regina Bortoluzzi Malta, 42 anos, o destino também foi irônico. Embora ela nunca tenha dado a boneca Barbie para a filha, Bianca, de 5 anos, e tenha se preocupado em decorar o quarto dela todo em tons de verde, foi impossível evitar que a menina absorvesse a cultura do rosa. "Na escola as meninas até competem pra ver quem tem mais coisas cor de rosa", conta. O problema, acredita Márcia, não é a cor. "Me preocupo mais é com uma espécie de 'ditadura' que existe por exemplo nas lojas, onde os brinquedos são nessa cor e as roupas também. Até tento fugir dessas lojas, mas fico de mãos atadas porque Bianca ama rosa", diz, inconformada.
Mas claro que o posicionamento dos pais também conta. “Tudo depende do ponto de vista”, diz a psicóloga Angelita Scárdua. “Podemos ver (e contar para as crianças) a história de uma Cinderella sofredora, ou podemos escolher vê-la como uma batalhadora que conseguiu ir ao baile depois de superar seus problemas”, afirma. Há pouco tempo, a mídia internacional chamou a atenção para a pequena Shiloh, filha de Angelina Jolie e Brad Pitt, que só usava "roupas masculinas". Especialistas discutiram amplamente sua sexualidade a partir de um simples estilo de se vestir. Angelina deu ombros à situação, e disse que era como ela, quando pequena. E fim de papo. 

E no Brasil, como funciona?
Se nos países desenvolvidos há casais que querem criar bebês sem gênero definido, no Brasil ainda não há casos nem de longe parecidos. E quem quer bancar uma decisão como a do casal canadense provavelmente vai esbarrar em preconceito - se é que por lá a situação será diferente. Na prática, a sociedade, de modo geral, ainda quer gêneros definidos. 

É tudo uma questão de bom senso, como sempre na educação. Não é preciso radicalizar criando filhos sem gênero, mas devemos ensiná-los desde cedo que homens e mulheres são diferentes, sim, e que há elementos positivos nos dois. Só assim seu filho vai aprender a dar mais valor ao ser humano, independentemente do sexo, raça ou classe social.

Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI251805-15546,00-POR%20QUE%20AS%20MENINAS%20ADORAM%20COR%20DE%20ROSA.html
E VOCÊS, O QUE ACHAM??? NO MÍNIMO, POLÊMICO...

domingo, 17 de abril de 2011

Concurso cultural Pais e Mães Blogueiros


Você tem um blog que fala sobre o seu filho ou maternidade em geral? Então, inscreva-o no nosso concurso. Os leitores da CRESCER vão escolher o mais legal da blogosfera!

Trocar ideias com outros pais pela internet, mostrar as fotos do filho para os amigos e familiares que moram longe, desabafar. Esses são alguns dos motivos pelos quais pais e mães do mundo inteiro contam o dia a dia dos seus filhos na internet. Os leitores da CRESCER vão escolher os três blogs de pai ou mãe mais legais da blogosfera. Você tem algum blog onde escreve sobre os seus filhos e maternidade/paternidade em geral, há pelos menos seis meses? Então, participe do nosso concurso cultural Pais e Mães Blogueiros. É só inscrever o seu blog (até o dia 26 de abril) e, depois, aguardar a votação dos leitores. Os internautas podem votar de 29 de abril até 13 de maio. Todos podem votar quantas vezes quiserem! Os autores dos três blogs mais lembrados pelos internautas vão receber uma assinatura semestral da revista CRESCER.

Atenção: só serão válidas inscrições feitas via formulário. Endereços de blogs colocados nos comentários abaixo ou enviados à redação da CRESCER não serão considerados.


Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI221200-17675,00-CONCURSO%20CULTURAL%20PAIS%20E%20MAES%20BLOGUEIROS.html