sábado, 6 de agosto de 2011
Balança sob controle
domingo, 24 de abril de 2011
Conheça os benefícios de dez variedades de frutas
Elas são ricas em vitaminas e garantem proteção extra ao organismo
Porém, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, o hábito de comer frutasainda é pequeno no Brasil. Os dados indicam que apenas 18,9 % da população consomem cinco porções diárias - o equivalente aos 400 gramas recomendados pela Organização Mundial da Saúde.
Se você pretende adotar uma alimentação rica em frutas, conheça as propriedades de dez variedades e saiba quais são os benefícios dessa dieta.
sábado, 9 de abril de 2011
Papinhas saudáveis de bebê fazem sucesso entre mães famosas
Até os seis meses de idade, a Organização Mundial da Saúde recomenda o aleitamento materno exclusivo. Mas, depois do sexto mês, os bebês devem começar a comer papinhas (sem interromper a amamentação), e aí vem a dúvida: é possível fazer comidinhas gostosas e nutritivas para o filhote, mesmo sem usar sal e temperos fortes?
Regina Sarmento, nutricionista de mamães famosas como Juliana Knust, Camila Pitanga e Nívea Stelmann, explica que as papinhas ficam bem saborosas se forem usados temperos frescos, como alecrim, alho, orégano, entre outros. Cozinhar com pouca água também ajuda a manter o sabor dos alimentos. A nutricionista recomenda ainda o uso de alimentos integrais e orgânicos, pois além de estarem livres de agrotóxicos e pesticidas, podem conter até três vezes mais nutrientes que os produzidos em culturas comuns.
Segundo ela, a melhor estrutura de uma papinha é usar sempre uma folha, dois legumes de cores diferentes, um tubérculo, um cereal, feijão (só o caldo até o oitavo mês), um tipo de carne (só o caldo até o oitavo mês) e uma colher chá de óleo ou ½ gema de ovo.
Papinha colorida
A atriz Vanessa Giácomo, que estreia em maio como apresentadora do programa virtual "Marmita Baby", onde pretende ensinar receitas fáceis e saborosas, também é adepta das papinhas bem coloridas, com vários tipos de alimento. “Meu filho mais novo (Moisés, de 10 meses), adora quando eu coloco massinha e carne. Como ele já está começando a mastigar, procuro não bater muito no liquidificador, deixando a papinha com uma textura mais sólida”, explica a atriz, que também é mãe de Raul, de três anos. Frutinhas amassadas e raspadas também fazem sucesso na casa de Vanessa.
Veja abaixo orientações de Regina Sarmento, que explica quais alimentos podem ser usados, quais devem ser evitados e sugere boas combinações de papinhas saborosas. Confira!
domingo, 3 de abril de 2011
12 alimentos para combater a depressão
Ricos em nutrientes, eles garantem bem-estar e ajudam no tratamento da doença
A alimentação pode ajudar a produzir mais serotonina, aumentando o bom humor e ajudando no combate da depressão, entretanto, vale lembrar que ela não substitui o tratamento da doença, com a intervenção medicamentosa e terapia. "Para a produção cerebral da serotonina há necessidade de "matérias primas" (chamadas de cofatores) fundamentais para sua síntese, como exemplos: triptofano (aminoácido), magnésio, cálcio (minerais), vitamina B6, ácido fólico (vitaminas)", ressalta Navarro. A seguir, conheça alguns alimentos que melhorar o seu humor e são excelentes coadjuvantes para dar uma "forcinha" no combate da doença.

quinta-feira, 31 de março de 2011
18 maneiras de seguir uma alimentação saudável
Ter uma alimentação saudável é essencial para alcançar uma maior qualidade de vida. O abuso de alimentos ricos em gorduras saturadas, sódio e açúcares é um gatilho para doenças como infarto, derrames, hipertensão, obesidade, diabetes e até câncer. Em contrapartida, é fácil incluir no cardápio alimentos heróis da resistência e da longevidade. Por isso, o Minha Vidaconvocou um time de especialistas para entender os bons hábitos que cada um deles indica para o seus pacientes, mas também segue como se fosse um mantra.
1.Não fique sem comer
"O mais importante é não passar longos períodos sem comer. Fazer pequenos lanches entre as grandes refeições é fundamental, pois ao restringir energia o metabolismo tende a ficar mais lento, como uma forma de poupar energia que lhe foi fornecida, o que acaba dificultando a perda de peso. Além disso, provavelmente a pessoa irá comer mais na próxima refeição, buscando alimentos mais calóricos, como uma forma de compensação, o que também resultará em ganho de peso." (Carla Fiorillo, nutricionista da Universidade Federal de São Paulo)
2.Sinta prazer comendo
"A alimentação também é fonte de prazer. Não se torne escravo de dietas e calorias, pois existem cada vez mais estudos que evidenciam que pessoas que se preocupam demais com a forma física tendem a sofrer maiores oscilações de peso, além de serem insatisfeitas com o próprio corpo. Estar bem consigo mesmo e cuidar do corpo com atividade física e alimentação saudável são as melhores formas de obter uma boa qualidade de vida." (Carla Fiorillo, nutricionista da Universidade Federal de São Paulo)
3.Busque alimentos naturais
"Siga uma alimentação o mais natural possível e tente fugir de refeições com muitos produtos industrializados. Se comer um macarrão industrializado, faça você mesmo um molho caseiro. Se quiser tomar um suco de frutas, tente tomar o natural, pois os alimentos industrializados contêm muitas substâncias como corantes e conservantes, que possuem altas quantidades de sódio e podem, em longo prazo, causar
4. Faça substituições
"Tente substituir alimentos mais pesados e gordurosos por versões mais leves sempre que possível: faça macarrão de palmito pupunha desfiado, arroz de couve-flor cozida, troque o presunto por peito de peru, compre o atum em água no lugar do atum em óleo, troque os queijos gordurosos por versões mais leves como o queijo cottage e a ricota, substitua o queijo parmesão ralado por ricota defumada e ralada." (Daniela Cyrulin, nutricionista da USP e da Instituto Saúde Plena)
"O mais importante é perceber que nenhum alimento é proibido.O famoso "prato colorido" é sem dúvida o mais saudável"
5. Escolha o lugar certo para comer
"As refeições devem ser feitas em lugares tranquilos e sem pressa. Comer bem devagar, sem pensar em compromissos e mastigar muito bem os alimentos fará com que você se sinta saciado mesmo ingerindo uma menor quantidade de comida. Também evite comer assistindo televisão, na frente do computador ou trabalhando, pois nessas situações perdemos a noção da quantidade de comida que estamos ingerindo." (Lidiane Martins, nutricionista diretora do NutryUp)
6.Fuja da farinha
"Uma pessoa que está buscando uma alimentação mais saudável deve evitar produtos com farinha refinada, como massas, bolos, biscoitos e alimentos processados, ricos em gordura e açúcar, como pipoca de microondas, sopas prontas cremosas, preparações congeladas, batatas chips e salgadinhos. Também vale caprichar em ervas aromáticas para temperar a comida como: alho, cebola, salsa, cebolinha, manjericão, alecrim, louro, orégano, sálvia, curry, açafrão e coentro" (Lidiane Martins, nutricionista diretora do NutryUp)
7. Coma de tudo
"O mais importante é perceber que nenhum alimento é proibido, a não ser que a pessoa precise fazer uma dieta restritiva, caso seja paciente de diabetes ou doença celíaca, por exemplo. É muito comum que as pessoas pensem que comer só salada é uma boa forma de manter a alimentação saudável, mas isso não é verdade. O famoso "prato colorido", ou seja, aquele que tem uma fonte de fibras, minerais,
8. Estabeleça metas para a semana
"Além disso, pensar em longo prazo e criar um hábito saudável é muito importante. Dificilmente a pessoa consegue ingerir todos os alimentos que são fontes de vitaminas que o corpo precisa em um dia. Para isso, ela teria que comer vários tipos de frutas, carnes, legumes e verduras todos os dias. O melhor é fazer as metas para toda a semana. Fica mais fácil distribuir a alimentação adequada nesse período" (Roberta De Lucena Ferretti, nutricionista e professora do curso de nutrição clínica na Universidade Gama Filho)
9. Seja persistente
"Muito provavelmente, a mudança para uma alimentação adequada não ocorrerá do dia para a noite. Você deverá provar alimentos que não são de costume como frutas, legumes, verduras. Aceite que o paladar deverá ser estimulado. Desistir na primeira tentativa é um erro. Todos os dias, selecione alguns desses alimentos. Não gostou? Prove novamente. Tudo bem se você rejeitar, inicialmente. Mas desistir na primeira tentativa é subestimar o seu poder de mudança." (Roberta Stella, nutricionista chefe do programa de emagrecimento Dieta e Saúde)
10. Escreva sobre suas refeições
"Comece a fazer um diário alimentar. Escreva todos os alimentos ingeridos durante o dia, as quantidades e horários em que fez as refeições. Facilmente, você perceberá o erro e onde está o excesso. O diário alimentar servirá como um puxão de orelha para quem está fazendo uma alimentação inadequada. Mas, por outro lado, dará um estímulo grande quando perceber que está com disciplina e determinação, conseguindo colocar alimentos saudáveis em todas as refeições e reduzindo a quantidade dos alimentos menos saudáveis." (Roberta Stella, nutricionista chefe do programa de emagrecimento Dieta e Saúde)
11. Hidrate-se
"Beba pelo menos dois litros, mais ou menos oito copos de
12.Ataque as frutas
"Consuma entre três e cinco porções de frutas todos os dias. Laranjas, maçãs, peras, melancia, tangerina, entre outras, são as melhores fontes naturais de vitaminas, minerais e fibras. Esses três componentes auxiliam o bom funcionamento do nosso intestino e auxiliam o nosso metabolismo a continuar ativo mesmo nos intervalos entres as refeições." (Rosana Farah, nutricionista e professora dos cursos de graduação em nutrição da Universidade Presbiteriana Mackenzie)
13. Deixe o açúcar de lado
"Alimentos que têm uma grande quantidade de açúcar refinado são dotados de processos químicos na sua produção e possuem altíssimo índice de glicose, que aumentam os índices de glicemia do corpo. Essas características, aceleram o envelhecimento, aumentam flacidez por desestruturar o colágeno da pele e ainda possuem calorias, porém são desprovidos de nutrientes. Hoje em dia encontramos adoçantes naturais como a sucralose, derivada da cana de açúcar, porém sem calorias e sem alto índice glicêmico e a stevia, derivado de uma planta natural." (Daniela Jobst, nutricionista da Clínica NutriJobst)
14. Consumir alimentos fontes de antioxidantes
"As substâncias antioxidantes bloqueiam a ação dos radicais livres no organismo, prevenindo a oxidação das células. Esses elementos são capazes de prevenir o aparecimento de tumores, o envelhecimento precoce e outras doenças. Alimentos com cores fortes, como tomate, goiaba, romã, cenoura, abóbora, manga, açaí, berinjela, uva, folhas verdes, legumes e brócolis, são ricos em antioxidantes." (Daniela Jobst, nutricionista da Clínica NutriJobst)
15.Saiba o que você está comendo
"O essencial é entender que as calorias são o combustível para o nosso organismo e que, sem elas, o nosso corpo fica sem energia. Escolher os alimentos só pelo número de calorias não é o mais indicado. Muitas vezes as calorias não são os principais perigos dos alimentos. O que na verdade faz toda a diferença na hora de uma alimentação saudável é a qualidade de nutrientes. A quantidade de gorduras, por exemplo. Por isso é importante ler os componentes de cada alimento." (Camila Leonel, nutricionista e Especialista em Adolescência Universidade Federal de São Paulo)
16.Saiba combinar os alimentos
"O segredo da boa alimentação está em combinar todos os tipos de nutrientes como carboidratos, proteínas, gorduras, minerais, vitaminas, fibras e água. A regra geral é que não há um tipo de alimento que deva deixar completamente a sua dieta, mas sim quantidades de nutrientes que devem ser controladas. Tudo é uma questão de variar o cardápio, não deixar de fora nenhum tipo de alimento e sempre comer em pequenas porções ou quantidades." (Camila Leonel, nutricionista e Especialista em Adolescência Universidade Federal de São Paulo)
17. Coma sem medo
"Hoje são tantas informações sobre a alimentação que as pessoas ficam com medo de comer. Quem procura uma dieta já não sabe mais se é bom ou não comer certo alimento, se é saudável deixar de ingerir certas comidas ou que tipo de substância engorda. Comer é importante, vital para a vida. Para quem tem dúvidas sobre dietas, a alimentação básica que nossos avôs conheciam e praticavam, ainda é uma boa dica por ter todos os tipos de nutrientes que o corpo precisa." (Ana Maria Roma Devorais, nutricionista especializada em distúrbios alimentares)
18. Procure o que você gosta
"Comer de tudo um pouco, de todos os grupos de alimentos.
Fonte: http://msn.minhavida.com.br/conteudo/11846-18-maneiras-de-seguir-uma-alimentacao-saudavel.htm
segunda-feira, 21 de março de 2011
Orgânicos ainda são poucos na cesta de compras do brasileiro
A pesquisa também avaliou que há uma grande diferença entre as classes sociais – os integrantes da A e B são os maiores consumidores de orgânicos, sendo que apenas 33% declarou nunca comprar este tipo de alimento. Em C e D, esse índice aumenta para 52%. Para Mario Mattos, diretor de Marketing da GfK, o preço mais alto dos produtos seria o motivo dos orgânicos ainda serem impopulares. “A percepção em geral da população é que esse tipo de alimento tem um preço mais alto que o similar não-orgânico ". Mesmo que em alguns supermercados ou feiras a diferença de preço não seja tão alta, os orgânicos ainda são mais caros.
Aspectos regionais também interferem na aquisição dos produtos orgânicos. No Nordeste está concentrada a maior parte dos entrevistados que nunca compram tais produtos, com uma taxa de 48%. Já na região metropolitana de São Paulo (excluindo a capital), a percentagem é de 47%. Na capital paulista, o índice é 39%.
Ao avaliar por faixa etária, destacam-se entre os que nunca compram orgânicos aqueles que têm de 25 a 34 e de 45 a 55 anos, com 44% e 45% respectivamente. Nota-se ainda que a compra de orgânicos ocorre mais entre os mais velhos. Entre os 8% que afirmam comprar sempre alimentos sem agrotóxicos, hormônios ou antibióticos, 16% têm mais de 56 anos – ou seja, provavelmente aqueles que têm mais preocupação com a saúde.
-->Se você quer aderir ao orgânico, mas não sabe por onde começar, confira algumas dicas e saiba a melhor maneira de comprar – e armazenar – este tipo de alimento:
-Por serem alimentos perecíveis, o ideal é comprar frutas, verduras e legumes apenas quando necessário. Caso isso não seja possível, tente comprar produtos ainda não tão maduros para consumir nos próximos dias;
-Nos pontos de venda, observe se os orgânicos estão separados dos convencionais. Isso evita a contaminação por produtos químicos ou resíduos de agrotóxicos;
-Em muitas cidades há feiras exclusivas, geralmente administradas e fiscalizadas por associações de agricultura orgânica. Nesses locais, os produtos costumam ser mais baratos que nos supermercados, pois o produtor vende diretamente ao consumidor;
-Não importa onde você compre, verifique se consta o selo da certificadora na embalagem, o que é uma garantia de que realmente é orgânico. Para proteger o consumidor, as grandes redes de supermercados e os importadores não adquirem produtos sem os selos. Ainda há aqueles chamados de “naturais” que não são. Mas uma lei já está sendo regulamentada no país para fiscalizar isso;
-Se tiver que escolher apenas alguns legumes ou verduras para levar, fique com tomate, morango, batata e alface, que geralmente são os mais contaminados por agrotóxicos quando produzidos de maneira convencional;
-O local mais adequado para guardar frutas, verduras e legumes é na prateleira mais baixa da geladeira. Isso ajuda a conservar o frescor e a umidade dos vegetais;
-O ideal é lavar folhas, frutas e legumes um a um, em água corrente, para tirar a sujeira, algum resto de terra ou pequenos insetos;
-As folhas merecem cuidado especial, pois são consumidas cruas. Para lavá-las de maneira eficiente, prepare uma mistura de 1 colher de sopa de hipoclorito de sódio (à venda em supermercados) para cada litro de água. Deixe as folhas em imersão de 20 a 30 minutos e, em seguida, enxágüe em água corrente;
-Seque bem todos os alimentos antes de guardá-los, para que durem mais tempo;
-Depois das compras, aproveite e já deixe os alimentos limpos para serem guardados;
-Na geladeira, guarde os alimentos em saquinhos, para não ressecar. Faça pequenos furos no plástico, para que a fruta, o legume ou a verdura possam respirar. Com uma área maior em contato com o ar, eles podem se deteriorar mais rapidamente;
-Aos poucos, vá incrementando seu cardápio de orgânicos. Não são apenas hortaliças que são produzidas sem aditivos químicos. Hoje em dia, é possível encontrar até mesmo salgadinhos e bebidas orgânicas, como sucos, cafés, vinhos e cervejas.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Seu filho precisa de superalimentos?
Vitaminas, ômega 3, ferro, cálcio, probióticos... Quantos produtos não prometem oferecer nutrientes fundamentais para a saúde do seu filho? Esses alimentos, chamados de enriquecidos(veja mais detalhes sobre cada um na próxima página), representam mais de 8% do total de vendas, segundo a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação. E esse número cresce a cada ano – no 4o Congresso Internacional de Bioprocessos na Indústria de Alimentos, realizado no mês passado, foi anunciado que os embutidos, como salame e mortadela, serão os próximos a receberprobióticos.
Se por um lado há interesse da indústria de deixar tudo “super”, existe uma tendência, tanto de alguns produtores quanto do consumidor, contrária a tudo isso, de buscar uma alimentação mais natural (até papinha orgânica é possível comprar pronta!). Sim, esses produtos ainda são mais caros, mas os enriquecidos também não são baratos quando comparados aos in natura? E será que vale a pena comprar?
Os médicos veem com receio o uso indiscriminado dos fortificados e é consenso que se a criança tem uma alimentação variada, não são necessários. “Eles não devem substituir um in natura como fonte de nutrientes. Além do benefício adicional que prometem, também são ricos em gorduras, açúcares, calorias e sódio. O consumo excessivo pode causar problemas, como obesidade e diabetes no futuro”, afirma Virgínia Weffort, pediatra da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Mas o que fazer se o iogurte preferido do seu filho é a versão “hipervitaminada”? Tudo bem dar uma vez por dia, mas a partir dos quatro anos, quando o organismo dele tem maturidade para absorver esses nutrientes.
Os alimentos enriquecidos são indicados apenas quando a criança não consome a quantia determinada de algum nutriente. Em alguns casos, a recomendação é tão alta, como com o cálcio e o ferro, que, se a alimentação não for muito bem planejada, o déficit aparece. Mas precisa ficar claro: só vale a pena gastar seu dinheiro se o pediatra indicar. CRESCER fez uma seleção dos nutrientes que são mais presentes nas embalagens desses alimentos e conta tudo o que você precisa saber sobre eles.
O que são: o prebiótico é o “alimento” do probiótico – são as fibras não absorvidas no intestino delgado que resistiram à acidez do estômago. Os probióticos são micro-organismos vivos que, no intestino grosso, alteram a composição de uma parede formada por bactérias para protegê-lo.
Onde são encontrados: os prebióticos estão no leite materno, em alimentos in natura (como cebola e banana) e no leite em pó. Os probióticos estão no leite materno e em alguns iogurtes e leites fermentados – você encontra essa informação na embalagem.
Benefícios: os prebióticos estimulam o crescimento das bifidobactérias (um tipo de probiótico), que inibem a multiplicação de bactérias nocivas no intestino. Eles facilitam a produção de substâncias capazes de aumentar a absorção de cálcio, diminuir a do colesterol ruim (LDL) e ajudar na manutenção da flora intestinal, prevenindo a diarreia. Os probióticos são divididos por espécies diferentes, e cada uma tem um benefício distinto. Um dos principais é o fortalecimento do sistema imunológico. Um estudo norte-americano, feito com 683 crianças entre 3 e 6 anos, mostrou que as que tomaram iogurte com probiótico tiveram 24% menos incidência de doenças infecciosas, como as gastrointestinais. Se seu filho tem prisão de ventre, o pediatra também pode indicar o consumo diário de um produto com probiótico – e isso não vai fazer com que o intestino da criança desaprenda a trabalhar sem essa “ajuda”.
O que é: um nutriente mineral proveniente das rochas que ficam no solo e na água. Quando um animal come grama, por exemplo, retém o cálcio ali presente.
Onde é encontrado: no leite e em derivados, e também em frutas (como mamão), no feijão e em verduras (como o espinafre). No mercado, pães e sucos de soja têm cálcio (veja na embalagem).
Benefícios: é importantíssimo para a formação óssea. Por isso seu filho precisa consumir muito cálcio todos os dias. Uma criança de 4 anos, por exemplo, precisa de 900 mg/dia, presente em duas xícaras de 250 ml de leite integral, uma fatia de queijo branco e em uma colher de sopa de couve. Se o seu filho tem alergia ao leite, aproveite os benefícios dos fortificados.
O que é: um mineral, como o cálcio.
Onde é encontrado: nas carnes e na gema. Feijão, folhas verde-escuras e beterraba, por exemplo, são fontes do mineral, mas precisam da ajuda da vitamina C, presente em frutas cítricas, para ser absorvido melhor. Está em iogurtes e biscoitos enriquecidos.
Benefícios: atua na fabricação das células vermelhas do sangue e no transporte do oxigênio. Levantamento do Ministério da Saúde mostrou que o consumo de ferro pelas crianças brasileiras está abaixo do esperado: 53% das menores de 3 anos têm anemia. Se o seu filho não gosta de carne ou verduras, os alimentos enriquecidos em ferro ajudam a alcançar a recomendação diária (10 mg/dia). Um bife de 100 g contém cerca de 3 mg de ferro; espinafre cru, 2 mg; e o fígado bovino, 6 mg!
O que é: um tipo de ácido graxo – gordura benéfica para o nosso organismo, não produzida naturalmente.
Onde é encontrado: as maiores fontes são os peixes de água fria, como sardinha e salmão. Mas também está na soja, nas castanhas e no óleo de canola. No mercado, ovos e até azeite têm ômega3.
Benefícios: inúmeras pesquisas já mostraram que ele ajuda no controle da pressão arterial, melhora o funcionamento das atividades cerebrais e diminui os níveis de triglicérides. Para atingir a necessidade semanal, basta comer três porções de peixe por semana. Caso seu filho não coma pescados nessa quantidade, fale com o pediatra. Pode valer a pena comprar ovos com ômega 3.
O que são: nutrientes essenciais para o funcionamento do metabolismo. E a maioria deles não é produzida pelo organismo.
Onde são encontradas: frutas, verduras com folhas verde-escuras e carnes, além de uma infinidade de produtos (vem escrito na embalagem).
Benefícios: cada uma é usada de uma maneira pelo organismo. A vitamina A, presente na cenoura e no tomate, produz retinol, que nos ajuda a enxergar bem, por exemplo. Nosso corpo é capaz de armazenar essa e outras vitaminas para até um ano, no fígado. Outras, no entanto, precisam ser fornecidas com frequência, como a B12, encontrada em carnes e peixes, que mantém as células do sangue saudáveis. Se o seu filho não tem uma alimentação variada, os vitaminados podem funcionar como complemento, desde que com recomendação médica.
O que é: considerado um micronutriente, é um mineral encontrado em alimentos e em pouca concentração no nosso organismo (ele se acumula no fígado, no pâncreas e nos rins).
Onde é encontrado: nas carnes bovinas, principalmente no fígado; nas frutas, como abacaxi e banana; nos grãos integrais; no chocolate (por causa do cacau).
Benefícios: é indispensável para formar algumas enzimas, como as do intestino, e ajuda no desenvolvimento do aparelho reprodutor (feminino e masculino) e das glândulas endócrinas, que regulam nossos hormônios. A falta desse nutriente pode causar retardo no crescimento, problemas de pele, dificuldade de cicatrização etc. Apesar de ser encontrado em muitos alimentos, ele aparece em pequenas quantidades, por isso, a Sociedade Brasileira de Pediatria estima que a deficiência de zinco afete cerca de 30% dos jovens no país. A explicação está no prato: a criança precisa de uma alimentação saudável e variada para conseguir alcançar a recomendação diária (8 a 11 mg/dia). Se o seu filho não come de tudo, ofereça carne bovina, camarão, feijão, espinafre, soja, abacaxi e maçã, que são mais ricos no nutriente. Com eles, vai ser fácil alcançar o consumo ideal.
Fonte: Revista Crescer