quinta-feira, 2 de junho de 2011
BLOGAGEM COLETIVA: EU DIGO BASTA! E VOCÊ?
Mães da blogosfera, é hora de nos unirmos novamente!
Vamos recapitular os acontecimentos:
Começo de Maio: O Itaú Cultural proibiu uma mãe de amamentar em público
(Infelizmente, assim como tem acontecido no exterior, essa moda de proibir mulheres de amamentarem em público chegou aqui)
12/maio: Cerca de 50 mães se juntaram e promoveram o Mamaço Cultural, dessa vez com total apoio do Itau Cultural. (aqui)
(jogada de marketing ou não, teve apoio e cobertura da mídia)
Nessa mesma semana: Ocorria o Mamaço Virtual no Facebook, aonde mães trocaram seus avatares por fotos amamentando.
(Dessa vez contra a censura do Facebook que vetou uma foto da jornalista Kalu Brun aonde ela amamentava seu filho)
Clipping super completo sobre o mamaço via Mamiferas (aqui)
16/maio: A Folha de SP publica um artigo de um acéfalo sem noção que compara amamentação com masturbação. (aqui)
Vejam alguns trechos e revoltem-se:
Fim de maio: Um Mamaço Nacional começa a ser organizado, e ocorrerá dia 05/junho em SP, MG, PE, SC, PR e DF "O ato tem como objetivo defender o direito da mãe que amamenta/alimenta seu filho em público" (mais sobre o Mamaço Nacional aqui)
30/maio: Uma mãe escreve ao CQC pedindo para que eles usem sua audiência para divulgar o Mamaço Nacional.
Ao invés de ajudarem, ou mesmo ignorarem o email dessa mãe, eles leram e debocharam ao vivo em rede nacional não só do evento, mas do ato de amamentar em público. Não deixe de ver e se revoltar aqui
Algumas pérolas deste video, tiradas do post genial do blog Escreva Lola Escreva:
“Por que cargas d'água tem aquela mãe que enfia a teta nas caras das pessoas na rua, véio? Mano, vai prum banheiro, c*ralho, porque a gente olha, não tem como.”
“Não precisa tirar aquele mamilo, que mais parece uma, que parece um rocambole."
"Amamentar é um pretexto, porque no fundo o que a mulher quer mesmo é mostrar os seios."
“É que quem quer mostrar a teta é quem não deveria querer mostrar. Nunca é aquela gostosa. Geralmente é aquela mãe com aquelas buchibas”. E os três machos lamentam que nunca viram a Giselle Bundchen amamentar, apenas aquela mulher “que não precisa de um sutiã, precisa de joelheira”.
Depois desse absurdo, a Lola escreveu o post linkado acima, criticando as opiniões e atitudes dos apresentadores. E eis que ela foi ameaçada de sofrer um processo caso não se retrate (veja aqui)
E por tudo isso, acho que é hora de nós, mães blogueiras, formadoras de opinião tomarmos partido!
Temos que usar novamente nosso poder de união contra manifestações que nos tratam como objetos de desejo constante, que ridicularizam nossas manifestações e que partem de homens querendo controlar atos que não lhes dizem respeito.
Eu não amamentei em público, porque eu não quis e não me sentia bem fazendo isso, mas ver marmanjos ridicularizando mães e filhos dessa maneira machista me dá ânsia!
Pelo direito de amamentar aonde eu quiser e como eu quiser, pelo direito de nossos filhos não serem forçados a se alimentar em banheiros públicos, pelo direito de não termos nossos corpos ridicularizados em rede nacional, pelo direito de não sermos tratadas como objeto sexual, eu proponho uma blogagem coletiva!
Eu digo BASTA! E você?
Colem os links nos comentários para divulgarmos. Vamos fazer a maior blogagem coletiva!
terça-feira, 19 de abril de 2011
Bebê dado como morto em exame é salvo por intuição materna
Os pais da menina, segundo noticiou o jornal, foram bem atendidos pelo hospital durante o parto, mas, obviamente, continuam chateados com o erro cometido pela instituição.
terça-feira, 5 de abril de 2011
Bebê sofre fratura durante o parto em SP e morre dois dias depois
Prefeitura de Atibaia, no interior de SP, investiga hipótese de erro médico.
Criança nasceu de parto normal e pesando 3,5 kg; mãe tem 14 anos.
O nascimento e a morte de um bebê na Santa Casa de Atibaia, a 64 km de São Paulo, são investigados pela prefeitura da cidade por suspeita de erro médico. No último sábado (2), a mãe, uma garota de 14 anos, deu à luz de parto normal um bebê de 3,5 kg. Nesta segunda-feira (4), a criança morreu.
A família da adolescente diz que houve erro porque o médico deveria ter feito parto cesáreo. "Eu cheguei e estava sentindo muita dor, só que o neném estava bem. Eu pedi para fazer parto cesárea e ele disse que não, não tinha passagem para o nenê", conta a adolescente, que é de Minas Gerais e no oitavo mês de gestação foi morar com parentes em Atibaia.
Segundo a família, o bebê tinha fraturas pelo corpo. "Após o parto, o bebê foi para o berçário e ficou com um hematoma muito grande na cabeça e o bracinho quebrado. O médico forçou o braço dele para poder realizar o parto", relata Maria Rodrigues, a tia da adolescente.
Maria disse que chegou a solicitar a transferência da criança para UTI, mas o bebê ficou dois dias na incubadora e morreu. Segundo a Santa Casa, a causa foi parada respiratória.
A Prefeitura de Atibaia informou que ainda está levantando informações sobre a morte da criança com a Santa Casa, mas que já sabe que, pela idade da jovem e pelo tamanho do bebê, o parto é considerado de risco e deveria ter sido encaminhado para Campinas, a 93 km de São Paulo.
A transferência não aconteceu porque a rede municipal de saúde não sabia da situação da adolescente, já que a jovem não fez o exame pré-natal na cidade e não há registro algum de atendimento dela antes do parto.
