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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Os poderosos chefinhos II: mito ou realidade?

Como lidar com crianças tão pequenas que agem como adolescentes


Depois de tantos comentários e dúvidas do último mês por conta do tema levantado pela minha coluna, gostaria de continuar pensando com vocês e, talvez, ajudando no que fosse possível... 

O tema é a nova categoria de adolescentes: crianças de 3, 4, 5 anos de idade que colocam os pais “na linha dura”: dão ordens, chegando mesmo a exigir condutas, respondem de modo rápido e com uma linguagem que não é de uma criança. Enfim, tem resposta para tudo e deixam seus pais completamente desnorteados.

Algumas mães chegam a se sentir acusadas ou “pegas” em seus pontos de fragilidade e dificuldade. Alguns casais não conseguem mais sair ou ter um espaço privado só para eles. Assim, a relação entre os adultos também vai se esgarçando... 

Parece-me que, além de termos dado um espaço excessivo para nossos filhos, eles foram se tornando verdadeiros “experts” em se colocar no meio dos adultos e de seus conflitos. Portanto, muito vai depender da capacidade de conversa do casal. Os dois precisam estar unidos quanto aos limites ou ao o que fazer. Caso contrário, a criança se instala nesse espaço entre o pai e a mãe e “pula” uma geração. Inútil dizer o quanto isso tudo é ruim para a criança e para a família: todos nós sabemos do sofrimento desnecessário que nos metemos! Gostaria muito de continuar essa conversa a respeito de nossos pequenos adolescentes de 3, 4 anos de idade! 

segunda-feira, 18 de abril de 2011

3 a 4 anos

Gagueira

A partir dos 3 anos de idade, quando as crianças começam a adquirir um vocabulário mais amplo, é extremamente normal surgir uma dificuldade com a fala, chamada gagueira. A criança pensa numa velocidade muito rápida e a “língua” não acompanha. Enquanto umas pensam em silêncio, outras pensam em voz alta. Na ânsia de conversar, muitas vezes os sons saem “errados”, picados com sílabas repetidas. E, assim, parecem “gaguejar”. Esses aparentes erros recebem o nome de disfluências, que fazem parte do desenvolvimento infantil, do processo de aprendizagem da fala, e tendem a desaparecerem sozinhas. Algo que costuma diminuir por volta dos 4 anos e a desaparecer aos 6 anos. Já a gagueira verdadeira, além de não ser freqüente está associada a movimentos compensatórios. Por exemplo, enquanto a criança tenta falar, bate pés e mãos. Os motivos para esse tique são diversos, inclusive emocionais. Independentemente do tipo de gagueira, os pais não devem brigar com ela. Os especialistas orientam a evitar adiantar a fala, pedir que repita corretamente ou completar a frase, mesmo que a criança fale mais devagar. Quanto mais nervosa ficar, mas terá dificuldades de falar.

O diagnóstico da gagueira só pode ser feito aos 4 anos, quando a criança já responde às perguntas e constrói frases. Se ficar muito preocupado, converse na escola e verifique se o problema acontece lá. Caso as dúvidas persistirem, procure um fonoaudiólogo.

Fonte: Crescer