Uma das recomendações dos ginecologistas para as mulheres que pretendem engravidar é que elas tomem ácido fólico pelo menos três meses antes de engravidar - e continuem com o suplemento durante o primeiro trimestre da gravidez. O folato (ácido fólico), uma vitamina do complexo B, é fundamental para que a coluna do bebê se desenvolva corretamente, o que acontece nas primeiras quatro semanas de gestação, evitando defeitos do tubo neural, como falha no desenvolvimento do cérebro e medula espinhal. Agora, um estudo realizado pela Radboud University in Nijmegen, na Holanda, revelou que mulheres que tomaram o suplemento tinham 20% menos risco de ter filhos com problemas cardíacos congênitos.
Alguns alimentos, como vegetais de folhas verde-escuras, frutas e grãos (feijões), têm essa vitamina, mas a quantidade não é suficiente.
Pela importância do folato para o desenvolvimento do bebê no útero da mãe, pesquisadores da Ben-Gurion University of the Negev, em Israel, analisaram mais de 84 mil bebês, entre 1998 e 2007. O estudo revelou que determinados medicamentos são capazes de prejudicar a absorção da vitamina no organismo. Na lista estão alguns antibióticos, antiepiléticos, remédios para úlcera e colesterol.
Segundo Alexandre Pupo Nogueira, ginecologista e obstetra do Hospital Sírio-Libanês (SP), essa relação entre medicamentos e ácido fólico de fato acontece. Por isso é preciso avaliar o risco-benefício de tomar remédios na gravidez. Há ainda exames que a gestante pode fazer, se houver necessidade, para medir o nível de ácido fólico no sangue e, se for o caso, corrigir a dosagem a ser tomada. E vale lembrar: nenhum remédio deve ser tomado por conta própria durante a gestação.
Mais proteção
Nem sempre a gestação é programada, e isso faz com que as mulheres comecem a tomar a vitamina somente quando descobrem a gravidez. Outro estudo, da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, mostrou que, se o suplemento pudesse ser usado um ano antes ou mais, essa medida reduziria o risco de parto prematuro.
Os pesquisadores analisaram cerca de 35 mil grávidas matriculadas em um estudo para investigar síndrome de Down. Os resultados foram além do que eles imaginavam. Os dados sugerem que aquelas que tomaram o suplemento de ácido fólico por um tempo maior tinham 70% menos risco de ter parto prematuro entre a 20a e 28a semana e 50% menos chance de o bebê nascer entre a 28a e a 32a. semana. Uma possível explicação é que o organismo da mulher desde os primeiros dias da gestação, e até mesmo antes de ela engravidar, influencie na duração da gravidez.
Outra sugestão dos médicos é que todas as mulheres em idade fértil tomem 400 mcg (microgramas) de ácido fólico todos os dias. Converse com seu médico sobre essa orientação.
domingo, 3 de abril de 2011
A importância do ácido fólico na gravidez
sábado, 11 de dezembro de 2010
Miss Red


quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Ácido Fólico

segunda-feira, 13 de setembro de 2010
ALIMENTOS QUE AUXILIAM NA FERTILIDADE
A possibilidade do aumento da fertilidade desperta interesse e muita curiosidade, principalmente em quem deseja engravidar. E para os que não sabem, muitos alimentos podem beneficiar quem está na fase fértil e, outros podem prejudicar que deseja engravidar nos próximos meses. Vejam alguns exemplos:
Ácido Fólico (vitamina do complexo B)
É muito importante para as mulheres que desejam ser mães. O suplemento é essencial para prevenir malformações no feto, principalmente nas primeiras semanas de gravidez. O ideal é iniciar o consumo reforçado da substância três meses antes de engravidar e mantê-lo até o terceiro mês de gestação.
Os candidatos a papai estão dispensados da ingestão desse ácido, mas devem incluir na dieta as fontes naturais da vitamina, como brócolis e espinafre. Um estudo da Universidade da Califórnia mostrou que os homens com baixo nível desse nutriente no organismo possuem menos espermatozóides.
Vegetarianos
Já as futuras mamães e papais vegetarianos devem procurar um médico ou nutricionista para avaliar bem a situação. Pode haver a necessidade de compensar a carência de alguns nutrientes. Mulheres vegetarianas, por exemplo, costumam apresentar deficiência de zinco. Esse mineral é importante para a função reprodutiva e pode ser encontrado em ostras, carne vermelha, fígado de galinha e feijão.
Vitamina A
A deficiência desse nutriente, presente em alimentos como leite, ovos e fígado, pode diminuir a produção e a resistência dos espermatozóides, o que tem efeito direto nas chances de engravidar. Por outro lado, seu consumo precisa ser equilibrado, já que as doses elevadas podem ser tóxicas para o organismo.
Gorduras
Gordura de mais ou de menos abalam a saúde cardiovascular, o equilíbrio hormonal e a estrutura anatômica. A obesidade, por exemplo, altera os níveis de insulina liberados pelo pâncreas na mulher, o que desencadeia uma superprodução de hormônios masculinos pelos ovários e, por sua vez, a interrupção da liberação de óvulos.
E lembre-se, a alimentação inadequada nunca fará bem, portanto, cuidados com a nutrição não devem ser preocupação só no momento em que se deseja ter um filho, mas durante toda a vida.